quarta-feira, 28 de maio de 2014

Programa Povos e Línguas: Nepal



Assista a estes dois programas missionários Povos e Línguas, onde são abordados diversos temas, mas com foco especial no Nepal.

Mas você já conhece o Programa Povos e Línguas?

O programa

O programa de TV tem o objetivo primeiro de despertar a igreja brasileira para que ela envie os seus missionários ao campo. A partir daí mostrar a todos como acontece o processo de envio para o campo, da mesma forma como alguns missionários convivem com suas famílias e ministérios nos mais variados países em volta do mundo.
Basicamente o programa é dividido em três tempos:
(1°) O que missionários brasileiros estão fazendo em volta do mundo? Como é conhecer um determinado país com um ponto de vista missionário? Como vivem suas famílias? Como lidam com as dificuldades e privações? Como educam seu filhos em meio a outras culturas? Como é a relação entre os missionários e suas igrejas que os envia? Como funcionam os grupos de apoiadores? Tudo isso é exibido neste primeiro tempo.
(2°) Como lidar com os vocacionados à missões? Qual são os passos que se deve tomar após identificado o chamado missionário? Como funciona o processo de envio? Como enviar ou ser enviado? Existem agências missionárias que se ajustam a cada chamado? Existem algumas dicas que vocacionados devem considerar durante o despertamento para missões?
(3°) O terceiro e último tempo do programa o telespectador recebe uma palavra de encorajamento de homens e mulheres que vivem e apoiam missões em todo mundo. E também uma chamada para a nossa agenda de eventos onde apresentamos os principais seminários/oficinas e congressos realizados pelo POVOS E LÍNGUAS.
O programa é apresentado semanalmente na Rede Super de Televisão, com duração de 30 minutos, procura criar uma ponte entre agências missionárias, centros de treinamentos para vocacionados e igrejas engajadas na Grande Comissão do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O apresentador dessa temporada é nosso amigo e querido Jeremias Pereira, pr. da Oitava Igreja Presbiteriana de BH. Equipe da Objetiva Produções: Douglas Paulino, Kalley Beatrice, Breno Vieitas, João Costa e Liza Chalub.

 



sábado, 24 de maio de 2014

Uma descoberta surpreendente sobre a influência real dos missionários





Antonia Leonora van der Meer

Em janeiro, a revista “Christianity Today” publicou uma reportagem sobre o sociólogo Robert Woodberry, que fez uma pesquisa cuidadosa sobre a influência dos missionários no mundo. Vale a pena ler a reportagem completa, mas ressalto aqui alguns pontos importantes.

Woodberry ouviu uma palestra de Kenneth Bollen, que mencionou ter encontrado vínculos estatísticos entre democracia e protestantismo. Decidiu, assim, começar a pesquisar dados antigos sobre religião. Encontrou um atlas de 1925 com dados sobre todos os postos missionários do mundo. Viajou para Tailândia e Índia para consultar especialistas locais. Pesquisou arquivos em Londres, Edimburgo, Serampore (Índia), América do Norte, Ásia e África. 

Buscou saber por que algumas nações desenvolveram democracias representativas, nas quais cidadãos tinham o direito de votar e reunir-se em liberdade, enquanto países vizinhos sofriam sob ditaduras. Saúde pública e crescimento econômico também variavam de país para país.

Na Universidade de Togo, a biblioteca tinha poucos livros e a livraria só vendia canetas e papel. Um estudante explicou: “Não compramos livros; os professores leem os textos e nós copiamos”. Do outro lado da fronteira, na Universidade de Gana, havia prateleiras com centenas de livros. De onde surgiu esse contraste? No período colonial, missionários britânicos tinham estabelecido escolas e imprensas. Porém a França, poder colonial no Togo, restringia severamente o trabalho missionário.

No Congo, Woodberry fez uma descoberta dramática. Colonos nos dois países haviam obrigado nativos a coletar borracha na floresta. A desobediência era castigada com aldeias destruídas, homens castrados e crianças com membros decepados. No Congo Francês, houve poucos protestos. Porém o Congo Belga permitira a entrada de missionários protestantes. O casal John e Alice Harris tirou fotos das atrocidades e conseguiu contrabandeá-las para o exterior. Assim desencadeou-se um movimento de protesto.

Áreas onde houve presença significativa de missionários protestantes normalmente estão mais desenvolvidas economicamente, têm melhor cuidado com a saúde, menos mortalidade infantil, menos corrupção, mais alfabetização e melhor nível acadêmico (especialmente das mulheres).

Woodberry criou um modelo estatístico para testar a relação entre o trabalho missionário e a saúde das nações. Descobriu que o impacto de missões sobre a democracia foi enorme.

Na China, os missionários lutaram para acabar com o tráfico do ópio. Na Índia, lutaram para acabar com os abusos dos grandes latifundiários. Os missionários não pensavam em se tornarem ativistas políticos. Simplesmente amavam o povo e procuravam corrigir as injustiças.

A alfabetização e a educação em massa foram fruto da doutrina do sacerdócio de todos os crentes. Se todos são iguais perante Deus, todos devem ter acesso à Bíblia na própria língua.

O autor não nega que houve abusos de missionários. Contudo é bom perceber, por meio de um estudo sério, que a obra missionária trouxe mais proveito do que problemas.


• Antonia Leonora van der Meer (Tonica) é escritora e professora de pós-graduação em missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM).

domingo, 18 de maio de 2014

Revista Passatempos Missionários 3: África!


Amados irmãos, a nossa revistinha PASSATEMPOS MISSIONÁRIOS chegou ao seu terceiro número. Esta edição é totalmente dedicada ao continente africano. Apresentamos informações gerais e curiosidades sobre a história, economia, religiões e línguas da África, dando destaque especial aos países de língua portuguesa do continente.
Além dos tradicionais caça palavras, palavras cruzadas, quizes e as Reflexões Missionárias, nesta edição contamos ainda com criptograma, jogo dos erros e quebra-cabeça. E também um mapa da África, de folha inteira, para auxiliar os leitores.

Passatempos Missionários é uma publicação do blog Veredas Missionárias, e objetiva transmitir informações relevantes, direta e indiretamente ensinando e despertando a Igreja sobre a importância e a urgência da causa missionária, tudo isso através de divertidos passatempos.

Este é um material totalmente gratuito, sem cores denominacionais, concebido para ser livremente distribuído entre a membresia de igrejas evangélicas, seminários, classes de escola dominical, grupos e células, cultos e eventos de Missões etc.

A revista possui 20 páginas, em tamanho A5, e está em formato PDF.

PARA BAIXAR PELO SITE GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.

PARA BAIXAR OU VISUALIZAR ONLINE PELO SITE SCRIBD, CLIQUE AQUI.

Caso não consiga fazer o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br


Colabore conosco, repassando este recurso gratuito para outros irmãos, igrejas e instituições.



terça-feira, 13 de maio de 2014

Realidades do campo missionário - Um curso de conscientização missionária


O missionário Jairo de Oliveira, autor de diversos livros sobre Missões, disponibiliza gratuitamente um novo recurso para auxiliar na capacitação de igrejas e vocacionados para Missões. Com a palavra, Jairo:

Queridos irmãos, graça e paz!

É com grande alegria que escrevo para compartilhar uma ferramenta de desafio e mobilização para missões.

Há alguns meses lancei o livro
 Missões e Culturas em sua terceira edição. O principal diferencial da publicação foi a inclusão de um guia de estudos a fim de facilitar a utilização do livro como um curso missionário chamado: "Realidades do campo missionário.

Agora estou disponibilizando 
gratuitamente o conteúdo do curso no formato de apresentação. O material tem mais de 60 slides e pode ser baixado em dois formatos: PowerPoint e PDF. Com tal iniciativa, espero auxiliar aqueles que desejam promover conscientização missionária entre os cristãos de língua portuguesa, com respeito as realidades que envolvem o trabalho missionário.

Para ter acesso ao material (PPT e PDF) basta clicar nos links abaixo: 


                          

Aos que desejarem apresentar o curso em seu grupo pequeno, igreja, seminários etc. e precisam de exemplares do livro, por gentileza, escrevam para o meu endereço de e-mail (javana@fastmail.fm). O livro custa R$ 25,00 (já com o frete incluso) e descontos estão disponíveis na compra acima de 5 exemplares.

Sintam-se à vontade para compartilhar o recurso e encaminhar esta informação e material para os seus contatos. Por favor, também não deixem de orar para que o Senhor desperte mais pessoas para servirem na grande seara. O Cordeiro é digno!

Um grande abraço!

No Cordeiro,

Jairo de Oliveira

SOBRE O LIVRO MISSÕES E CULTURAS

O propósito deste livro é o de auxiliar a Igreja brasileira promovendo a a compreensão das principais realidades que cercam a vida de um missionário num contexto transcultural.

“Recomendo a leitura desta obra com a certeza de que ela será muito útil a todos os interessados por esse tema” Russell Shedd, Ph. D.

Características do livro
 

Título: Missões e Culturas
Editora: Abba Press
Autor: Jairo de Oliveira
Formato: 14 x 21cm
 Número de páginas: 136

terça-feira, 6 de maio de 2014

Os oito grupos menos evangelizados do Brasil


Quilombolas

Os QUILOMBOS ou mocambos, cujas origens remontam à época colonial, foram inicialmente comunidades formadas por agrupamentos de escravos fugitivos. Posteriormente alguns abrigaram também escravos ALFORRIADOS (libertos). Buscavam para abrigo florestas e regiões isoladas, para evitar a dura perseguição. Há ocorrência deles em praticamente todo o BRASIL.
Em alguns quilombos, buscava-se retomar práticas de vida e cultura típicas da África, havendo até a nomeação de reis TRIBAIS.
Muito famoso foi o Quilombo de PALMARES, localizado em Pernambuco, e que chegou a ter 30 mil habitantes, tendo durado 94 anos. O herói ZUMBI dos Palmares chefiou durante algum tempo o quilombo. Outro quilombo famoso foi o de Campo Grande, em Minas Gerais, que chegou a POSSUIR quase 20 mil habitantes.
Atualmente, cerca de 2 mil comunidades quilombolas foram legalmente reconhecidas e certificadas pelo Estado brasileiro, com alguns de seus moradores recebendo o TÍTULO de posse da terra e outros benefícios. A Fundação Palmares (www.palmares.org.br), instituição federal focada na promoção e preservação da arte e CULTURA afrobrasileira, é a responsável pela certificação. Estima-se em 600 o NÚMERO de comunidades quilombolas sem igreja evangélica nelas ou nas proximidades.
Algumas das principais comunidades quilombolas do Brasil são:

Rio das Rãs, localizado próximo a Bom Jesus da Lapa (BA) - CAMPINHO da Independência (próximo a Parati - RJ) - Boa Vista (próximo ao município de ORIXIMINÁ - PA) - Frenchal (próxima a Mirinzal - MA) - CAFUNDÓ (próximo a Sorocaba - SP) - Kalungas (próximo a Monte Alegre e Cavalcante - GO) - Caxambu (Rio Piracicaba - MG) - Ivaporunduva (região do VALE do Ribeira - SP).




Povos Ciganos

Acredita-se que os ciganos tiveram sua origem no subcontinente INDIANO, devido à sua língua, o ROMANI (que por sua vez comporta diversos dialetos), possuir semelhanças com línguas daquela região.
Conhecidos pela característica de ser um POVO nômade, que evita fixar residência permanente (embora atualmente muitos grupos tenham abandonado essa característica), os CIGANOS sempre foram alvo de perseguição e preconceito, acusados de ladrões, místicos e desordeiros, acusações tantas vezes infundadas. Estão presentes em diversos países do mundo, notadamente na EUROPA.
Em geral, os povos ciganos não possuem uma mesma identidade religiosa, normalmente adotando as religiões dos PAÍSES onde vivem.
Ao contrário do que se pensa, os ciganos possuem grande variedade sociocultural, com grupos muito diferentes entre si. Entre eles, ainda é grande o índice de analfabetismo, principalmente entre as mulheres.
Os ciganos dividem-se em diversos grupos, dos quais os mais importantes são: sinti, rom (roma) e calon. No Brasil, os mais presentes são os rom (roma) e CALON.
Os primeiros a chegarem ao Brasil, ainda no período COLONIAL, foram ciganos calon, oriundos da Europa (principalmente Portugal e Espanha). Nos séculos XIX e XX chegam os roma e outras linhagens.
No Brasil, estimativas de associações ciganas e do governo dão conta de 800 mil a 1 milhão de ciganos vivendo no país atualmente.
As maiores comunidades ciganas no Brasil encontram-se em Nova Iguaçu (RJ), e nos estados de Minas Gerais e BAHIA.
Estima-se que existam atualmente apenas 14 missionários de tempo integral trabalhando entre os ciganos. Um dos MINISTÉRIOS que trabalham especificamente entre ciganos é a Missão Amigos dos Ciganos –www.amigosdosciganos.blogspot.com.br



Sertanejos

A região conhecida como Sertão Brasileiro ou Sertão NORDESTINO estende-se por grande parte da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí; por todo o estado do Ceará; e por uma pequena parte de SERGIPE e Alagoas, além do norte de Minas Gerais.
Frutos do contato entre brancos e índios principalmente, os povos SERTANEJOS habitam em regiões onde a ÁGUA é escassa (índice pluviométrico médio de 750 mm anuais). O CLIMA é quente e seco. Os pastos, poucos e ralos, são avidamente consumidos pelo gado bovino e CAPRINO.
Com sua dieta em geral baseada em MANDIOCA (macaxeira) e seus derivados, feijão, milho, carne seca ou de bode, dormindo em redes (herança indígena), espalhados em pequenos ASSENTAMENTOS por todo o interior nordestino, muitas vezes desassistidos pelas autoridades, o sertanejo é um forte. Em muitos LUGARES, estão ainda à mercê dos grandes latifundiários, os ‘CORONÉIS’ donos das terras e da água.
Altos índices de analfabetismo, desnutrição, POBREZA. Longos períodos de seca. População humilde, CATÓLICA, prisioneira de superstições e sincretismos: essa é a realidade do sertão.
Estima-se que existam 6.000 assentamentos sertanejos sem a presença de IGREJAS evangélicas, neles ou nas proximidades.
No site www.21diasdeoracao.com.br é possível acessar uma listagem dos 195 municípios nordestinos com índice de evangélicos de 0,8 a 5% da população. Muitos desses municípios estão localizados no sertão.



Imigrantes

Especialistas consideram que as pessoas que chegaram ao BRASIL até 1822, ano da independência do Brasil, eram colonizadores. A partir desta data, com a nação independente, passam a ser considerados imigrantes.
O Brasil tem recebido, ao longo de sua história, IMIGRANTES de mais de 100 países diferentes. Dentre esses, 27 são oriundos de países fechados à evangelização, ao Evangelho.
A recente CRISE econômica que abalou o mundo teve relativamente poucos efeitos sobre a economia brasileira, que obteve bons resultados no período, passando o país a ser visto como promissor campo de TRABALHO. Entre 2010 e 2011, quase 600.000 pessoas imigraram para cá.
Outro fenômeno recente é a chegada de HAITIANOS, principalmente pela fronteira do ACRE (por onde também entram senegaleses), notadamente após o grande terremoto que arrasou o país em 2010, e pelo fato do Brasil chefiar uma missão de paz da ONU naquele país, o que aumentou os laços entre nossos povos.
Em Foz do Iguaçu (PR) há um grande núcleo ÁRABE, com indivíduos de diversos países muçulmanos. Em São Paulo chegam bolivianos e peruanos (dentre outros sulamericanos) para trabalhar em confecções e fábricas (muitos de maneira ilegal). CHINESES e coreanos também têm vindo ao país. Quem, em nossas grandes cidades, nunca se deparou com uma das lanchonetes dirigidas por chineses?
Em quantidades totais, os maiores contingentes de imigrantes no Brasil são: portugueses, depois italianos, espanhóis, ALEMÃES e japoneses.
São Paulo é o estado brasileiro que mais recebeu e recebe imigrantes.




Indígenas

O Brasil possui em torno de 340 grupos e subgrupos indígenas, os quais falam 189 LÍNGUAS. Desses 340, 121 nunca ouviram falar do Evangelho. E se você imagina que essas tribos estão apenas na imensidão da Floresta AMAZÔNICA, engana-se: apenas no Nordeste, existem 57 TRIBOS, sendo que 23 delas permanecem não alcançadas.
As tribos indígenas brasileiras estão divididas de ACORDO com o tronco linguístico a que pertencem, que são principalmente o Tupi-Guarani (litoral do país), o Macro-Jê, e o Aruak, embora existam outras.
A contribuição dos índios para nossa CULTURA é imensa. Seja pela culinária, pelas palavras (mais de 20.000 anexadas ao português), seja por práticas como o banho DIÁRIO ou o dormir em redes, por exemplo.
Um problema comum, principalmente nas tribos mais urbanizadas ou que tiveram maior CONTATO com o homem branco, é o alcoolismo.
A Missão ALEM (Associação Linguística Evangélica e Missionária -www.missaoalem.org.br) oferece TREINAMENTO para quem deseja ser um missionário tradutor da Bíblia, com foco especial em nossos povos indígenas não alcançados. A Missão Novas Tribos do Brasil (www.novastribosdobrasil.org.br), dentre outras, tem prestado também relevante serviço de EVANGELIZAÇÃO entre nossos indígenas.

Por diversas dificuldades levantadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) à presença de missionários entre algumas tribos, tem-se incentivado aquilo que se chama de a Terceira Onda Missionária, onde os próprios indígenas, CONVERTIDOS, evangelizam outros indígenas, seja da mesma ou de outras tribos. Note-se o trabalho realizado, nesse sentido, pelo CONPLEI (Conselho de Pastores e Líderes Indígenas).



Ribeirinhos

A AMAZÔNIA possui a maior bacia fluvial do mundo: são 7 milhões de quilômetros QUADRADOS, que se estendem por oito países. O rio Amazonas possui mais de 7 mil AFLUENTES, e 25 mil quilômetros de vias navegáveis. E é por tais extensões de águas que se espalham os RIBEIRINHOS. Apenas na Amazônia brasileira, estima-se que existam 37.000 comunidades ribeirinhas, sendo que 10.000 delas não possuem a presença de IGREJAS evangélicas, nelas ou nas proximidades. A imensa maioria das comunidades ribeirinhas da Amazônia só pode ser alcançada por via FLUVIAL (barcos), em viagens que podem durar diversos dias.
Mas quem são os ribeirinhos? Ribeirinhos são pessoas que vivem às margens dos rios, alimentando-se principalmente da PESCA artesanal, mas também da caça, extrativismo (recolhendo os ALIMENTOS que encontram na floresta), e da agricultura de subsistência. Suas casas de MADEIRA são construídas sobre palafitas, devido às constantes cheias dos rios e IGARAPÉS*.
Além do Amazonas, alguns dos principais rios da Amazônia são o Rio Negro, Rio SOLIMÕES, Rio Araguaia, Rio Nhamundá, Rio TAPAJÓS, Rio Tocantins, Rio Madeira, Rio Xingu.

*Igarapés são pequenos RIOS ou braços de rio, em geral estreitos e de pouca profundidade, aptos apenas para a navegação por CANOAS ou pequenos barcos.



Os mais ricos dentre os ricos

Um dos segmentos menos evangelizados do Brasil, o mais RICOS dentre os ricos, pode ser também um dos mais duros ‘campos missionários’. Isso a própria BÍBLIA deixa claro, ao falar da dificuldade maior de os ricos entrarem no Reino dos Céus (Mt 19:22-24). Como disse certo pregador: “”Nunca haverá muitos VERDADEIROS cristãos ricos, mas haverá alguns.” Pois muitos deles são pessoas ávidas pela verdade, mas vazias ou enganadas espiritualmente, e que muitas vezes, por incrível que possa parecer, nunca ouviram uma explicação satisfatória do EVANGELHO.
Pesquisas apontam a existência de mais de 165.000 MILIONÁRIOS no Brasil (considera-se milionário aquela pessoa que possui mais de um milhão de DÓLARES em ou para investimentos, não considerando-se o valor de sua habitação principal). Já o número de BILIONÁRIOS brasileiros chega a 65, Segundo a revista Forbes, e tende a mais que DOBRAR em 10 anos.
Ilhados em seus condomínios de LUXO e mansões, muitos escravizados pela MÁQUINA de fazer mais e mais dinheiro, sempre ocupados em seus NEGÓCIOS, ou então usufruindo em lazeres a vida que sua riqueza proporciona, eles estão ESPALHADOS por todo o pais, com concentração maior no Sudeste, principalmente nas cidades de São Paulo e RIO DE JANEIRO.
Ainda que a desigualdade econômica e social tenha diminuído nos últimos anos, em virtude da melhora na ECONOMIA e de programas sociais do Governo (como o Bolsa-Família), o Brasil segue como um dos CAMPEÕES mundiais em desigualdade, com poucas pessoas possuindo muito (recursos, terras etc.), e muitas possuindo tão pouco.



Os mais pobres dentre os pobres

Em economia, costuma-se falar em linha de pobreza e linha de pobreza extrema, também chamada indigência. Governos, entidades internacionais e ONGs não possuem um consenso sobre como efetuar essas medições, cada qual adotando padrões diversos. Segundo o GOVERNO brasileiro, vivem em pobreza extrema pessoas que recebem uma renda mensal per capita (por cabeça) de até 70 reais. No Brasil, em torno de 4% a 7% da população encontra-se nesta condição. Os programas sociais do Governo (como Bolsa-Família, Bolsa-Escola etc.), mesmo com os problemas que apresentam, têm contribuído significativamente para a diminuição da POBREZA extrema no Brasil.
Os cinco estados brasileiros onde é maior o índice de pobreza extrema são: MARANHÃO, Alagoas, Piauí, Pará e CEARÁ. O estado onde esse índice é menor é Santa Catarina.
Um subgrupo a ser considerado é o daqueles vitimados pelo trabalho ESCRAVO ou análogo à escravidão. Segundo dados do Índice de Escravidão Global, há no Brasil 200 mil PESSOAS nesta situação.
Mas, para além dessas estatísticas, há uma categoria de pessoas ‘invisíveis’ aos recenseadores: os moradores de rua, sobre os quais não há estimativas oficiais sobre sua quantidade. Números não oficiais dão conta de até 1,8 milhão de pessoas morando nas ruas, em situação de MENDICÂNCIA. Fatores como alcoolismo, uso de drogas, doenças psiquiátricas (além de problemas ESPIRITUAIS), problemas familiares ou simples falta de oportunidades, de perspectivas na vida, e de ajuda efetiva por parte de quem quer que seja (Estado, Sociedade, IGREJA), são as causas da dificuldade de reabilitação dessas pessoas. Muitos preferem não vê-los, ou acreditar que ‘para esses não há solução’. São geralmente os INALCANÇADOS mais próximos de nós. Estão sempre ao alcance de um abraço, de uma mão estendida.

Sammis Reachers
*Textos extraídos da Revista Passatempos Missionários #2, que editamos, e que você pode baixar e imprimir gratuitamente. Acesse CLICANDO AQUI.

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