sábado, 28 de julho de 2012

Índios evangélicos aumentam 42% em 10 anos e já são 210 mil


FELIPE LUCHETE


O número de índios evangélicos aumentou 42% nos últimos dez anos, conforme dados do Censo 2010. Eles são 210 mil e já correspondem a 25% da população indígena.

O crescimento segue tendência geral da população brasileira --o aumento de evangélicos foi de 61% entre 2000 e 2010, e o grupo corresponde a 22% dos brasileiros. Mas com a peculiar característica de ser impulsionado por organizações que tentam levar a evangelização mesmo a áreas isoladas. 

A organização de grupos evangélicos com essa missão tem aumentado, afirma Carlos Travassos, coordenador-geral do setor que monitora tribos isoladas e de recente contato na Funai (Fundação Nacional do Índio).

O trabalho conta até com apoio logístico de aviões em áreas de difícil acesso, graças à Asas de Socorro, uma das 15 agências missionárias evangélicas filiadas à AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras).

Bancadas por igrejas, empresas e voluntários, são ligadas a várias denominações e fazem ações de ensino, assistência social e treinamento de líderes indígenas.

O treinamento é a base da ideia da "terceira onda" evangelizadora: depois de missionários brancos estrangeiros e brasileiros, chegou a vez de os próprios índios atuarem.

A maioria dos índios evangélicos é ligada à Assembleia de Deus, 31% do total ou 64.620 pessoas. Em segundo lugar vêm os batistas, com 17%, ou 35,5 mil pessoas.

Em Chapada dos Guimarães (MT) funciona a Ami, escola para índios cujo lema é formar "discípulos de Jesus Cristo" e criar uma igreja "genuinamente indígena em cada tribo do Brasil".

Eles são preparados para repassar os conhecimentos aprendidos a suas comunidades --"da maneira deles", diz o pastor indígena Henrique Terena, presidente do Conplei (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas), que se define como o maior movimento evangélico indígena do país.

Na última semana, o Conplei organizou na Ami um congresso que reuniu cerca de 2.500 pessoas, com 81 etnias do Brasil e de outros países, segundo a organização.

Eles comemoraram o marco simbólico da primeira evangelização indígena, quando missionários escoceses chegaram à aldeia de índios terenas, em 1912, em área hoje de Mato Grosso do Sul.

Também retrato de tendência nacional, o percentual de católicos indígenas também caiu nos últimos dez anos, de 59% para 50,5% da população indígena.

A Igreja Católica, com missões iniciadas no século 16, está presente em 185 povos, com missionários ligados ao Cimi (Conselho Indigenista Missionário). A AMTB diz atuar com 182 etnias.

ATRITOS

A penetração religiosa já foi foco de atritos com a Funai. Em 2005, a fundação criticou o grupo Jovens com uma Missão, que retirou crianças de uma aldeia no Amazonas para tratamento médico em São Paulo.

Nos anos 80, integrantes da Missão Novas Tribos foram expulsos da tribo isolada dos Zo'é, no Pará, depois que os índios contraíram doenças.

A Funai vetou em 1994 a abertura de novas frentes missionárias, a não ser as que fossem convidadas pelas comunidades. O entendimento é que os povos têm autonomia para autorizar a entrada.

Para Travassos, a relação de missionários com povos isolados é prejudicial, por impor uma nova forma de ver o mundo. Os evangélicos negam qualquer imposição.

EVANGELIZAÇÃO

Para a AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras), que reúne organizações de missionários evangélicos, as ações em comunidades indígenas respeitam a cultura e o direito de escolha dos índios.

Em manifesto divulgado em 2009, a AMTB aponta diferença entre o trabalho de evangelização com a "catequese histórica e impositiva".

"Se as culturas são móveis e mutáveis, por que as mudanças provocadas a partir do conhecimento dos valores cristãos e do evangelho despertam tantas e tão violentas reações quando se trata de culturas indígenas?", diz.

A associação diz não ter ligação com nenhuma denominação específica.

A AMTB afirma que as missões executam projetos sociais que ajudam na preservação linguística e cultural desses povos.

O pastor Henrique Terena, presidente do Conplei (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas), diz que os trabalhos ensinam técnicas de plantio e atuam no combate ao alcoolismo, por exemplo.

Ele afirma ainda que, no caso de povos isolados, a atuação ocorre mediante convite das tribos. (FL) 

terça-feira, 24 de julho de 2012

APESAR DAS DIFICULDADES, PASTORES E MISSIONÁRIOS NÃO ABREM MÃO DE EVANGELIZAR EM CIDADES HISTORICAMENTE ENRAIZADAS NA CULTURA E TRADIÇÃO CATÓLICAS




José Donizetti Morbidelli
Revista Eclésia - http://www.revistaeclesia.com.br

Apesar das dificuldades, pastores e missionários não abrem mão de evangelizar em cidades historicamente enraizadas na cultura e tradição católicas


Entre o fim de outubro e início de novembro, a cidade de Juazeiro do Norte (CE) é praticamente invadida por dezenas de milhares de romeiros, que viajam léguas e mais léguas, muitas vezes em condições precárias, para prestar homenagens ou pagar promessas ao padim Ciço, como é chamado o maior ícone da fé católica na região sertaneja. Para os devotos, pouco importa se o Vaticano tenha ou não assinado sua beatificação; desde um suposto milagre – a transformação da hóstia em sangue durante uma missa celebrada há mais de cem anos –, a fama do padre Cícero Romão Batista se espalhou, ultrapassando fronteiras e até mesmos os limites da crença, transformando-o num verdadeiro fenômeno de popularidade entre os nordestinos. Religiosamente falando, Juazeiro do Norte pode até ser o município mais famoso da região, mas não é o único fortemente ligado ao catolicismo. Por ocasião das comemorações da Semana Santa, a cidade-teatro de Nova Jerusalém – região distrital de Brejo da Madre de Deus – se torna o maior atrativo histórico-religioso do agreste pernambucano, a ponto de, anualmente, atrair milhares de turistas. Considerado o maior teatro ao ar livre do mundo – uma réplica da antiga Jerusalém dos tempos bíblicos –, a encenação dos últimos dias de Jesus é pomposa, tanto que atores globais são convidados para fazer parte do elenco. Bem mais ao Sul, em 12 de outubro as ruas de Aparecida, no Vale do Paraíba, também ficam apinhadas de católicos para as comemorações do dia da padroeira – como eles proclamam. De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo, o município de pouco mais de 40 mil habitantes, chega a receber cerca de 10 milhões de visitantes por ano. O que, no entanto, cidades como Juazeiro do Norte, Nova Jerusalém e Aparecida têm em comum, especialmente se analisadas por uma ótica evangélica? Todas se classificam naquilo que alguns crentes costumam chamar de praças ou regiões estratégicas de evangelização em virtude das dificuldades por eles enfrentadas para transmitir a Palavra de Deus, como se um escudo as protegesse da ameaça de outras manifestações religiosas que não a enraizada na doutrina católica. 



Como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, na opinião de Rubens Macedo Coutinho, líder da Primeira Igreja Batista da Convenção em Juazeiro do Norte, evangelizar nesses lugares requer um pouco mais de cuidado e perspicácia. “Expor a Bíblia de uma maneira meiga e clara tem sido a abordagem mais eficaz, e a conquista da amizade e da confiança é de fundamental importância, além do respeito aos ‘vulgos’ religiosos sem jamais criticá-los”, aconselha o pastor. 


Sem fugir das responsabilidades como evangelista numa cidade singular e com inúmeros desafios a serem enfrentados, como ele mesmo define, o religioso priva sempre por manter um relacionamento de harmonia e respeito com os líderes católicos locais, tanto que, juntos, costumam discutir questões práticas inerentes ao desenvolvimento do município, sem levar em consideração as crenças individuais. “Claro que existe uma luta para manter o controle religioso, uma pressão feita por familiares e também por certos líderes como se a cidade fosse ‘propriedade’ de um segmento específico, mas eu não chamaria isso de preconceito”, ameniza. 


Já que, oficialmente, o Brasil é um país laico – assunto que causa bastante controvérsia, uma vez que a maioria dos feriados nacionais tem respaldo na religião católica – e a liberdade de culto é garantida pela Constituição Federal, nas últimas décadas inúmeras igrejas evangélicas têm se instalado em Aparecida, como a Assembleia de Deus Ministério Bom Retiro, de responsabilidade do comerciante Alcir de Souza Siqueira, que concorda em número, gênero e grau com a opinião do pastor cearense quanto aos métodos de evangelização, mas afirma não ter enfrentado nenhuma dificuldade. “Quando eu fui transferido para cá há mais de dezesseis anos, ainda havia certa resistência em relação aos evangélicos, mas hoje não há problema algum”, afirma com convicção, apontando em números a eficácia de seu ministério. “Atualmente, contamos com mais de 250 membros, dos quais 90% são formados por ex-católicos. É um lugar abençoado para pregar o Evangelho, e eu me dou muito bem com isso”, comemora. 


Sediada em Guaratinguetá, também no Vale do Paraíba, em meados do ano passado a Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Pedregulho inaugurou uma célula praticamente colada ao Santuário de Aparecida, mas, antes que a iniciativa seja julgada como provocativa e possa fomentar as discussões entre evangélicos e católicos na região, o pastor Patrício Roberto Araújo adianta que a ideia partiu da própria cúpula da igreja e contou até mesmo com a aprovação do bispo local. “É um sinal de tolerância entre religiões distintas que possuem em comum a fé em Deus e em Jesus Cristo”, sacramenta. Representantes católicos afirmam que, independente da crença, a instalação do templo coloca as duas religiões em contato mais íntimo. Além disso, enquanto os fiéis católicos se dirigem à Basílica, seus cônjuges evangélicos podem participar das celebrações no templo protestante. “Uma obra dessas não tem a ver somente com a fé. Ao fim, eles se reencontram e seguem seus caminhos”, defendem, em condição de anonimato. 



Impactos evangelísticos – 



Com um forte trabalho no interior nordestino, a Jocum-Cariri, de Crato (CE), tem realizado constantes campanhas missionárias – batizadas de “impactos evangelísticos” – em áreas carentes de orientação cristã, como definem os missionários. “Nosso foco é transmitir o amor de Deus ao povo por meio de diversas manifestações artísticas e sociais”, explica o diretor de evangelismo Anderson Araújo da Silva. A mais recente empreitada dos jocumeiros locais aconteceu entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, justamente na vizinha Juazeiro do Norte, quando um exército de missionários se misturou aos milhares de romeiros durante a tradicional peregrinação. 


Distribuição de água e comida, apresentação de peças teatrais, concentrações noturnas em praças públicas, músicas de louvor no melhor estilo do sertão, além, é claro, de pregações; ali vale tudo para atrair a atenção dos romeiros. “Contamos com mais de 350 voluntários, entre brasileiros e estrangeiros”, alegra-se o missionário. 


Como a grande maioria dos devotos não dispõe de condições suficientes sequer para suprir os gastos com alimentação e hospedagem, não há católico que recuse uma ajudinha humanitária, mesmo que camuflada por motivos evangelísticos. Com isso, ano após ano os resultados têm sido mais expressivos e animadores. “De tão intenso, o nosso trabalho já alcançou mais de 20 mil pessoas”, comemora Anderson Araújo, que sabe como ninguém driblar as dificuldades enfrentadas por falar de uma religião protestante numa cidade esmagadoramente católica, mas que lamenta pelo preconceito e intolerância que ainda fazem parte de algumas comunidades brasileiras. “Sofremos com perseguições, calúnias e ameaças por parte daqueles que querem mandar na cidade, que até usam a força política de outras igrejas para proibir os trabalhos evangelísticos e sociais. Às vezes somos até chamados de bodes, filhos da mentira, ladrões etc”, reclama, indignado. 


Entre o sagrado e o profano – Religiosidade e profanação, ou então, celebração divina e festa popular; essas são algumas das características díspares que fazem da histórica cidade de Ouro Preto um dos lugares mais singulares do país, pivô de constantes controvérsias e questionamentos no que tange às práticas religiosas politicamente corretas, ao menos na concepção de grande parte das comunidades evangélicas. Atualmente, o mesmo sentimento de orgulho dos ouropretanos pelo riquíssimo legado histórico e à arquitetura colonial de suas igrejas e casarões – na década de 1980, a cidade foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Universal da Humanidade –, tem sido também atribuído ao que eles consideram como um dos melhores carnavais de rua da região, ocasião em que o número de devotos da fé praticamente míngua, enquanto que os foliões se amontoam ladeiras de paralelepípedo abaixo. Entram, então, em ação, grupos de crentes que se misturam aos carnavalescos convencionais nas alegorias e serpentinas, mas com uma diferença fundamental no propósito: brincar o carnaval de uma maneira saudável, sem extravagâncias e, de quebra, abocanhar almas para Cristo. Ou seja, unir o útil ao agradável. Esse é o “impacto evangelístico” do bloco Jesus Bom a Beça que, a exemplo do que acontece na romaria de Juazeiro do Norte, também é coordenado por uma base missionária da Jocum. “Temos uma identificação muito grande com o povo de Ouro Preto, tanto que caímos na graça de evangélicos, católicos e espíritas, que nos aceitam e se sentem amados e abençoados com a nossa proposta. A própria sociedade e as autoridades locais reconhecem a importância do trabalho evangelístico realizado junto aos jovens que participam do carnaval”, orgulha-se o Pedro Bezerra de Souza – mais conhecido como Tio Pedro –, diretor da Jocum de Contagem, cidade da zona metropolitana de Belo Horizonte. 


Paraibano de nascença e mineiro de coração, o missionário admite, sim, realizar um trabalho bastante forte de evangelização, mas sem forçar a barra ou tentar impor nada a ninguém. “Simplesmente estamos ali com nossos valores e princípios bíblicos bem definidos. Com isso, conseguimos evangelizar em massa durante todos os dias de carnaval”, continua. 


Ainda, de acordo com o evangelista, pregar numa cidade “aparentemente” tão católica não acarreta em nenhuma dificuldade além do habitual em comparação a outras praças. “Temos consciência que somos muito pequenos diante de tantas igrejas históricas e pomposas, mas jamais deixamos de confiar em Deus e sabemos que ele está conosco”, finaliza.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Estrada para a Transformação - Um vídeo sobre o trabalho dos tradutores bíblicos

Conheça um pouco mais do processo de tradução da Bíblia para línguas ágrafas e ajude a compartilhar! Quem sabe você ou um amigo seu não são chamados para o trabalho, não é mesmo? Ajude a concluir a Grande Comissão!


Para maiores informações, visite:

Aliança Global Wycliffe (página em português) - http://www.wycliffe.net/
Instituto Antropos (Ronaldo Lidório) - http://instituto.antropos.com.br/v3/


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Participe do Fórum Etnias no Brasil, em São Paulo



Com a intenção de estimular a evangelização de etnias que vivem no Brasil, Missões Nacionais realiza, entre os dias 27 e 29 de julho de 2012, o Segundo Fórum de Missões com Etnias no Brasil. 

O evento abordará, entre outros assuntos, estratégias para o alcance de estrangeiros, bem como dados relevantes para o conhecimento desses povos. 

O Fórum acontece na Igreja Evangélica Missionária Oriental de São Paulo (Coreana), no bairro Bom Retiro. Entre as atrações, estão oficinas e painéis de discussão, além da presença de missionários que atuam entre grupos étnicos.

Para maiores informações e inscrições, acesse www.etniasnobrasil.com.br 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sonhos e visões movendo muçulmanos para Cristo

Muçulmano rezando

Jennifer LeClaire
Vários anos atrás, Ali embarcou na peregrinação muçulmana para Meca conhecida como Hajj.
“É claro que quando fui a Meca eu estava indo ali a fim de prestar reverência a Kabba e cumprir os requisitos do islamismo”, recordou ele.
Mas a peregrinação se tornou uma jornada mais espiritual do que ele poderia já imaginar.
“Naquela noite, eu vi Jesus num sonho. Primeiro, Jesus tocou-me a testa com o dedo. E depois de me tocar, Ele disse ‘Você pertence a mim’”, recordou Ali.  
“E então Ele me tocou acima do coração”, continuou ele. “‘Você foi salvo. Siga-me. Você pertence a mim’, disse ele”.
O testemunho de Ali em Meca foi narrado e dramatizado num DVD chamado “More Than Dreams” (Mais do que Sonhos).
“Decidi que não vou finalizar o Hajj, a peregrinação. Qualquer que seja o preço, vou seguir essa voz”, explicou ele.
O filme documenta e dramatiza o testemunho de Ali e vários outros muçulmanos que passaram a crer em Jesus por meio de um sonho ou visão.
“Estamos vendo isso ocorrer em todos os lugares. Estamos recebendo informações de indivíduos que nunca nem mesmo pararam para pensar sobre Jesus como Salvador”, Tom Doyle, do e3 Ministries, disse. “Eles são muçulmanos satisfeitos e estão tendo frequentes sonhos”.
Doyle e sua esposa Joanna levam o Evangelho ao mundo muçulmano. Ele é o autor do livro a ser lançado “Dreams and Visions: Is Jesus Awakening the Muslim World?” (Sonhos e Visões: Jesus Está Despertando o Mundo Muçulmano?).
“Penso que nosso Deus é um Deus justo, que Ele é justiceiro e imparcial, e pessoas estão buscando e não sabem aonde ir”, disse Doyle.
“Talvez elas não tenham uma Bíblia, talvez não haja um missionário na vila delas”, disse ele. “Mas Ele de algum modo fará o Evangelho chegar a elas”.
O fenômeno de sonhos e visões tem vindo à tona em todo o mundo muçulmano, desde a Indonésia até o Marrocos.
“Na igreja se você perguntar quantas pessoas vieram a Cristo, 80 por cento dirão: ‘Eu O vi num sonho’” certa mulher na Ásia central disse para a CBN News. A identidade dela está sendo protegida por razões de segurança.
Uma amiga cristã a desafiou a pedir que Deus falasse pessoalmente com ela.
“Foi então que decidi pedir a Ele”, disse ela. “No dia seguinte… em meu sonho vi Jesus… e decidi me entregar a Ele”.
Hazem Farraj é o apresentador de “Reflections” (Meditações), um programa via satélite para muçulmanos. Ele disse que muitas vezes recebe comentários da audiência falando sobre sonhos e visões.
“Uma mulher casada me escreveu… ela disse: ‘liguei o televisor e ali estava você… as palavras que estavam saindo de sua boca tinham tanta paz que adormeci’”, recordou Farraj.
“Ela disse: ‘Quando cai no sono, acabei tendo uma visão de Jesus e eu vi o Senhor’”, continuou ele. “Ela disse: ‘Logo que olhei eu sabia que Cristo era o sacrifício, o Filho de Deus”.
Doyle disse que o sonho ou visão é geralmente o começo, não o fim, da conversão de um muçulmano.
“Ninguém vai dormir como muçulmano para acordar como cristão, mas essas experiências sobrenaturais estão derrubando as barreiras falsas que são inerentes ao islamismo”, explicou Doyle.
O casal Doyle disse que debaixo da revolução atual no Oriente Médio, está havendo um terremoto espiritual.
“Quando o mundo político e espiritual dentro do islamismo ferve, cara, o Espírito Santo se move com mais poder ainda”, disse Joanna.
“Este é o tempo em que corações estão abertos, pessoas estão desesperadas, governos estão mudando”, o marido dela acrescentou. “Os alicerces de todos têm rachaduras imensas e Jesus é a resposta que pode entrar e preencher essa necessidade”.
Muitos missionários veteranos para o mundo muçulmano dizem que sonhos e visões, junto com a televisão via satélite, estão levando os muçulmanos a conhecer Jesus em números sem precedentes.
Eles acrescentam que mais muçulmanos estão vindo a Jesus do que em qualquer outro tempo na história de 1.400 anos do islamismo.
O casal Doyle quer que os cristãos no Ocidente se unam a essa revolução espiritual.
“Nem todo mundo pode ir ao Oriente Médio. Mas todos podem orar”, disse Doyle.
“E nenhum governo, nenhum líder pode bloquear a intercessão no mundo inteiro”, disse ele. “Por isso, precisamos orar crendo que Deus continuará a avançar o Evangelho até os confins da terra”.
Traduzido por Julio Severo do artigo da revista Charisma: Dreams, Visions Moving Muslims to Christ

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