quarta-feira, 28 de setembro de 2011

I Conferência Missionária 'IMPACTO INDONÉSIA' em Brasília

Clique sobre a imagem para ampliar

PRELETORES:

ž 1)Daniel Calze – Diretor Nacional PMI-Brasil
ž 2) Carlos Abarca – Diretor da América Latina
ž 3) Luiz Felipe Jordão – Presidente PMI- Brasil
ž 4) Gustavo Fallas (Costa Rica) - Missionário de PMI na Indonésia
ž 5) Larry Legrand - Missionário da Pioneiros na Indonésia
ž 6) Bagus Surjantoro – Indonesiano

PROGRAMAÇÃO :

DIA 15 DE OUTUBRO DE 2011
ž Abertura da Conferência Missionária: 19 h
ž B) Louvor e Adoração
ž C) Intercessão povos muçulmanos
ž D) Vídeo- O avanço da Igreja entre os muçulmanos
ž E) Momento da oferta missionária
ž F) Pregação 
        G) Desafio povos muçulmanos

DIA 16  DE OUTUBRO DE 2011
     EMMP:  9h ás 12h
ž B) Sala 01 : Desafios para plantação de igrejas entre os povos muçulmanos
ž C) Sala 02 :  Perspectiva missionária entre povos muçulmanos
ž D) Templo anexo: Vida do missionário entre os povos muçulmanos

    TEMPLO DA 915 : CULTO MISSIONÁRIO 18H
A)    Intercessão
B)    Louvor
C)    Oferta missionária
D)   Pregação
E)     Desafio: adoção de um país muçulmano

APOIO:
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A linguagem de missões que prejudica o Reino

Bráulia Ribeiro


É a apoteose da conferência missionária. O público é internacional. Delegados de todos os continentes da Terra estão presentes, adorando a Deus a plenos pulmões. Estou sentada ao lado de um casal africano bem vestido, com turbantes e bijuterias artesanais. Estamos unidos e temos uma emoção de reino, de estarmos cumprindo o plano de Deus para a humanidade. As culturas diferentes são uma bênção para o reino, não um tropeço. Os povos do mundo se completam na sua diversidade. Estamos diante do trono.

O louvor termina e nos sentamos. Começa um filme para a promoção de um ministério de misericórdia na África. Em alta definição desfilam crianças com costelas expostas, mães com seios vazios, miséria, fome, doenças, falta de esperança, vergonha. Abaixo minha cabeça. Não consigo mais olhar nos olhos dos africanos ao meu lado. A sensação de igualdade do reino se foi. Tudo o que sobra são os ricos e os pobres, os escolhidos e os não-escolhidos, os que podem dar e os que só recebem de cabeça baixa.


Na hora da oração pergunto ao casal:
-- Como vocês se sentem depois disto? 

A mulher me responde:
-- Infelizmente, para sobreviver, me acostumei...

Alguns anos já se passaram. Muitas missões já mudaram seu paradigma de “países receptores e países enviadores” para “todos em todo lugar”. Porém não fizemos ainda muito progresso quanto a nossa linguagem. As tribos ainda são “primitivas”, a África é uma ferida sangrenta, muçulmanos são mouros terroristas e a China é o gigante desajeitado que inspira desconfiança.

Mesmo que alguns possam argumentar que os estereótipos tenham algo de verdade, quando cremos no reino concordamos com a “imago Dei”. A imagem de Deus nas pessoas e nos povos tem que ser o pressuposto que usamos para vê-los. E deve ser mais forte do que as concepções terrenas. Quando preconceitos nos guiam, esperamos o pior, duvidamos, superprotegemos. Se entendermos o valor e a capacidade conferida pela “imago Dei”, seremos levados a outro nível de relacionamento. Esperar o sonho de Deus ser expresso nas pessoas e nos povos nos conduz ao respeito, à mutualidade, a parcerias verdadeiras, ao reino.

Lembro-me de um pastor amigo me dizendo que a maior parte das cartas missionárias que recebia poderia ser intitulada “Meu sofrimento”. Para fazer minha luz brilhar mais forte, pinto as trevas ao meu redor mais densas. “Admire quão santo sou à luz de quão terrível este povo é”. Esse é um hábito comum desde o missionário que descreve a comida horrível e exótica que comeu entre os selvagens até o pastor que enfatiza o testemunho de pecado das ovelhas antes de se juntarem à sua maravilhosa igreja.

Jesus não era assim. Ele encontrava beleza, fé e generosidade onde aparentemente não havia nenhuma. Ele louvou os fariseus na frente dos judeus que os desprezavam, honrou mulheres diante de homens que não lhes davam valor, contou a história do publicano que alcançou perdão em contraposição ao religioso que não o obteve, se gabou da fé do centurião, o epítome do anti-Deus para o judeu de sua época.

O povo-alvo para Jesus era honrado, cheio de fé, corajoso e honesto. Jesus trabalhou para gerar entre as pessoas respeito e apreciação mútua. 

Como mudar o hábito de usar essa linguagem missionária baseada em preconceitos e que não promove o reino? A regra continua sendo a mesma proposta por Jesus: “O que você não quer que seja feito a você, não faça aos outros”. Se você não quer que seu país seja referência de malandragem, promiscuidade sexual e corrupção política, então não estereotipe o país, a cultura, o comportamento moral e a economia de seu próximo (Fp 4.8).

 Bráulia Ribeiro trabalhou na Amazônia durante trinta anos. Hoje mora em Kailua-Kona, no Havaí, com sua família e está envolvida em projetos internacionais de desenvolvimento na Ásia. É autora do livro Chamado Radical
.
braulia_ribeiro@yahoo.com

Fonte: http://www.ultimato.com.br/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Guía de Capacitación Misionera - Um livro gratuito para você baixar


O Ministério Missionary Training Service produz excelentes livretes (em inglês) para a capacitação missionária, que podem ser comprados pela internet. Eles também disponibilizam gratuitamente na internet o livro Guía de Capacitación Misionera, que reúne os textos de diversos livretes. O livro está em espanhol, e apresenta um rico painel de informações para a capacitação missionária, sendo um verdadeiro manual prático para pastores, professores, missionários e candidatos a missionários. 

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.

E a MTS ainda disponibiliza outro excelente e-book em espanhol, Cómo Aprender Otro Idioma. Para baixar este, CLIQUE AQUI.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

6o. Congresso Brasileiro de Missões



A MISSÃO TRANSFORMADORA DIANTE DA REALIDADE MUNDIAL
CALDAS NOVAS / GOIÁS  - 10 A 14 DE OUTUBRO DE 2011  


6o. Congresso Brasileiro de Missões (6o CBM) é realizado pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras e pela Associação dos Professores de Missões do Brasil, com apoio da Comissão de Missões da Aliança Evangélica Mundial e do Comibam Internacional. O 6o. CBM será em Caldas Novas-GO,de 10 a 14 de outubro de 2011Nos reuniremos no Centro de Convenções do Hotel Thermas diRoma. Lançamos o congresso em outubro de 2010, com um ano de antecedência, pois acreditamos que um evento desse porte necessita de muita oração e boa divulgação. O 6o. CBM pertence a um contexto maior de despertamento missionário, retratado nesse link. Porém, o seu contexto histórico próximo, nos levou a considerar como poderemos ser relevantes à luz dos grandes desafios atuais. E, assim, após oração, reflexão e muito diálogo, nos pareceu bem definir que o tema do congresso fosse: A Missão Transformadora para a Realidade Mundial.
Foram realizadas cinco edições do CBM. O Senhor Deus tem nos dado graça e os congressos têm sido bênçãos na vida de todos os participantes. A natureza dos CBMs é reflexiva e prática.
Esperamos que possamos tê-lo conosco. O congresso ocorre a cada três ou quatro anos, não perca a oportunidade de 2011.

Pr. Silas Tostes

Para maiores informações visite: http://www.congressobrasileirodemissoes.com

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Euza Lidório, uma mãe missionária


http://www.betelbrasileiro.com


Conversar com Euza Lidório é uma lição de vida. Em cada frase ela nos ensina algo. Isso, de forma natural e simples, quase como quem não percebe que está sendo mestre. A impressão que tive é que ela foi assim por toda a vida, ensinando os filhos, seus 'alunos' mais chegados. As lições, ela as aprendeu com seu Mestre: Jesus. Euza nasceu em 1934, em Porteirinha, norte de Minas Gerais. Aos 18 anos, casou-se com Gedeon José Lidório, com quem teve quatro filhos. Juntos, eles plantaram mais de 100 igrejas pelos interiores do Brasil, durante 36 anos de ministério, acompanhados por 40 mudanças. Nesta entrevista exclusiva à Raio de Luz, ela fala sobre esses tantos anos de ministério itinerante, sobre família, criação de filhos, desafios dos campos não alcançados e intercessão. Hoje ela coordena o Ministério de Intercessão pelas Nações, que envolve cerca de três mil e quinhentas pessoas nas várias regiões do Brasil. Seu testemunho de vida é marcante. Impossível ouví-la e não sentir vontade de conhecer mais a Deus e serví-lo com mais fidelidade.


Como foi o início do seu ministério?
Comecei o ministério com o meu marido, Gedeon José Lidório. Nós fomos enviados a várias cidades do Brasil. Nosso trabalho era plantar igrejas, e foi isso que fizemos durante 36 anos até 1993, quando ele faleceu. Foram anos de muita luta e de muita bênção. Junto com as tarefas das congregações, eu tinha também que cuidar dos meus filhos.
Os dois primeiros, Eudalva e Gedeon Júnior, acompanharam as fases de mais dificuldades. A vida missionária tem que ser levada com muita dependência e obediência, assim, íamos a qualquer lugar que a missão nos enviasse. Muitas vezes, fiquei em cidades cozinhando com lenha, não havia água encanada ou eletricidade. Isso não era na África não! (risos) Era no Brasil mesmo, em terras onde não se havia pregado o Evangelho.
Nossos filhos mudaram de colégio inúmeras vezes, mas, com a graça de Deus, eles nunca perderam nem um ano de escola. Muitas vezes passamos por privações financeiras, nessas épocas tínhamos na dispensa somente o necessário. Passávamos anos sem algumas comidas mais caras. Outras vezes não tínhamos remédios, porque o lugar onde vivíamos era muito afastado de hospitais ou farmácias. Também passamos por situações que exigiam um tanto de coragem. Uma vez estava em um avião e tivemos que usar uma estrada para aterrisar e decolar, porque não tinha outro lugar.

Euza LidórioComo a senhora vê a formação cristã na vida dos filhos?
Parece haver muitos filhos que se afastam do Evangelho quando adultos. A instrução dos filhos é diária. Deve ser regada com amor e sabedoria, mas sobretudo com a Palavra de Deus.
A criança que é criada num lar comprometido com Deus, é feliz e não vai se desviar, na fase da adolescência pode haver conflitos, o que é muito natural, mas a Palavra que foi plantada vai germinar, ainda que pareça demorado aos nossos olhos. Lembro-me de um episódio que ilustra bem o que quero dizer. Quando Gedeon Júnior estava com um ano, recebi a visita de dezesseis pessoas na minha casa. Eu não tinha empregada. Precisava cuidar dele e preparar tudo para receber as pessoas. Logo neste dia ele não queria comer. Eu insistia com amor, mas ele não abria a boca. Então, ele me olhou fechou os olhos, abaixou a cabeça e juntou as mãozinhas para orar. Com tanta correria, eu havia me esquecido de orar, mas ele não! Aquele acontecimento foi uma prova de que mesmo muito pequena a criança guarda o que nós a ensinamos.
Outra vez, foi quando Ronaldo estava com febre. Ele tinha três anos de idade e eu não podia comprar remédio, porque não havia onde. Eu disse a ele que não tínhamos remédio, então eu ia orar, e Papai do céu iria curá-lo. Eu orei com ele. Logo que terminei ele abriu os olhos e me disse: "Já sarei." A febre tinha passado mesmo. Não tenho palavras para agradecer a Deus.

E a senhora os ensinou a fazer missões?!
Acredito que sim... Deus, através da vida que levávamos, ensinou isso. Eles andavam conosco para todos os lugares. Viram a fidelidade de Deus e aprenderam a serví-lo. Hoje, os quatro têm ministérios organizados. Gedson e Gedeon Júnior são pastores, Eudalva é missionária e Ronaldo também. Já tenho um neto muito envolvido com o ministério. Ainda bem que sempre me preparei para deixar os filhos seguirem os caminhos do Senhor, que podem ser bem longe de mim.

Isso deve ser difícil...
É. Envolve muito choro, muita dor, muita oração. Não é nada fácil, mas temos que nos conscientizar que os filhos não são propriedade dos pais, eles são herança do Senhor, tem as suas próprias vidas, sua própria missão a seguir.
Se os pais não entendem isso e tentam impor sua vontade, os filhos têm muitas chances de serem infelizes. Deus tem o melhor para nós. Eu vivo isso na minha vida, apesar de todas as dificuldades, sou uma pessoa realizada, feliz, pois sei que Deus está realizando sua vontade na minha vida e na dos meus filhos e netos. Ronaldo, por exemplo, já foi preso pelo Sendero Luminoso, no Peru, teve vinte malárias na África e ficou com tuberculose óssea.
Ele veio ao Brasil por causa dessa doença, ficou sarado. Muita gente pensou que ele não iria voltar, mas eu sempre soube que ele voltaria, porque a Missão dele é lá, pelo menos por este período da vida dele. Tanto ele quanto Rossana, sua esposa, tiveram malária cerebral, que é gravíssima, mas ficaram curados. Ronaldo Júnior também teve malária cerebral, logo no início deste ano. Então eu orei. Clamei aos céus, também chamei muitos participantes do Ministério de Intercessão pelas Nações para orar. Ronaldo Júnior foi curado, graças a Deus. O ministério é mesmo cheio de lutas, mas não podemos parar.

Como nasceu o Ministério de Intercessão pelas nações?
Foi pouco depois que meu marido faleceu. Eu tive oportunidades de continuar trabalhando com igrejas, como no ministério que trabalhamos juntos. Mas vi que tinha agora outro ministério. Ronaldo estava na África e isso me incentivou muito a orar com mais intensidade pelos missionários, não só pelos meus filhos, mas por todos os que estão no campo missionário nas mais diversas partes do mundo, na seara do Senhor.
O ministério foi crescendo, com a bênção de Deus. Somos pessoas mobilizadas para oração. Atualmente cerca de três mil e quinhentas pessoas estão envolvidas na nossa rede de oração. Distribuímos mensalmente quase quatrocentos calendários de oração, que são reproduzidos pelos vigilantes(é assim que nos chamamos). Nosso lema é: De joelhos, alcançando as nações para Jesus. Rossana sempre me fala da importância da intercessão. Levar o Evangelho é lutar contra o mal, lutar contra o Diabo pelas vidas. É algo muito sério e de muita responsabilidade.
Temos visto isso no nosso ministério e agradecemos a Deus por cada pessoa que faz parte dele e por todas as respostas alcançadas, mesmo quando parecem não ser boas aos nossos olhos, mas sabemos que é a vontade de Deus.

Euza LidórioHá muitos pais que têm coragem de entregar seus filhos a Deus para fazerem missões?
Não sei se há muitos. O que posso dizer é que sinto ainda muita resistência por parte dos pais. Vejo muitos jovens que querem dedicar suas vidas Deus, ir a lugares não alcançados, ou fazer missões mesmo no Brasil. Os pais fazem seus próprios planos para os filhos, mas o que precisam é lembrar que Deus é quem tem o melhor para nós. Os planos de Deus sempre são os melhores. E nós devemos dar o nosso melhor para Deus, a nossa vida, os nossos bens, nossos talentos e deixar que nossos filhos façam o mesmo.

Como os jovens devem agir diante de atitudes como esta?
A Bíblia diz que os jovens devem honrar seus pais. É assim que os jovens devem agir. Missões não é aventura e não é fácil. O jovem que se dispõe a obedecer o chamado de Deus deve saber disso e deve ter sabedoria para agir corretamente, falar com os pais a respeito do chamado que tem. Mas, antes de tudo, ele deve falar à Deus sobre os pais. Se houver dificuldades, Deus vai dar a direção específica a cada um, e principalmente, Ele vai dar paz a respeito de o que fazer, pois a Bíblia diz que a paz é o árbitro, ou seja, ela dá a palavra final, e quando vem de Deus, é sem erro.

Como as igrejas têm acompanhado seus vocacionados, seminaristas?
Algumas dão muito apoio. Mas vejo um grande problema, que existe há muito tempo. Muitas igrejas ouvem o vocacionado, chamam à frente da congregação, impõem as mãos, oram por ele e mandam ir... Mas ir para onde, com que preparo? E os seminaristas? Que provações passam... Há tantas igrejas que se comprometem e depois parecem simplesmente se esquecer do compromisso que fizeram. Isso é muito grave.
É um compromisso com Deus! Muitas gastam dinheiro com coisas supérfluas e não gastam nada com missões. É algo triste. Louvo a Deus pelo apoio que Ronaldo tem. Durante o preparo também é imprescindível o apoio em oração, aconselhamento e sustento para o vocacionado. Oro para que nossas igrejas despertem para essa realidade. Se você tem um seminarista na sua igreja, por favor, se importe com ele, ore por ele, pergunte se ele precisa do seu apoio em algo específico e faça o que Jesus gostaria que você fizesse.

Como a senhora vê os frutos do seu ministério?
Eu e Gedeon semeamos e colhemos muitos frutos. É o Senhor que dá o crescimento e a graça dele em nossas vidas. Quero louvar a Deus por tudo o que Ele já fez na minha vida e por continuar me usando, com a sua graça. Só à Ele a glória.


Ministério de Intercessão pelas Nações
De joelhos, alcançando as nações para Jesus
R. Antonio Cavalcanti de Oliveira, 368, Apt 901,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes - PE
CEP 54440-351
Telefone: (81) 3469-314
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pare o Tráfico Humano - JOCUM promove Congresso e Seminário sobre o Tráfico de Pessoas em BH



Durante a época da Copa do Mundo da Alemanha, organizações de direitos humanos previam que 40.000 mulheres (muitas menores de idade) seriam traficadas para dentro daquele país para atender à demanda de prostituição. O número estimado para o mesmo evento na África do Sul, no ano passado, também foi de 40.000 mulheres. Apesar de ninguém poder confirmar números exatos, demonstra uma tendência terrível!!!

Quantas serão traficadas durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 aqui no Brasil? Muito destes números vão depender da nossa postura como Missão e Igreja.

Com isso em vista, em Belo Horizonte teremos um evento muito significativo de 29 de Setembro a 5 de Outubro de 2011. Estamos aproveitando o aniversário de 25 anos da nossa base para promover o Congresso Pare com o Tráfico Humano e oSeminário Combate ao Tráfico Humano em parceria com David Batstone e sua equipe da organização NotforSale. Então, venham para Belo Horizonte ser treinados para reconhecer, denunciar e intervir em situações de tráfico, especialmente de mulheres. Venham e participem deste congresso e seminário.

Para obter maiores informações acesse: www.jocumbh25anos.blogspot.com

domingo, 11 de setembro de 2011

Envolvendo a Família em Missões


Pr. Luiz Carlos de Almeida Silva

Conversando com pessoas que querem envolver-se com missões, podemos ouvir a seguinte pergunta: Como posso envolver-me com missões de maneira prática?
A Bíblia nos textos abaixo, incentiva o crente investir na vida espiritual da família. Podemos aprender com estes exemplos: Js 1.8; Dt 6.4-9; Js 24.15; Jó 1.5; Sl 78.1-8; II Tm 1.5; 3.14-15.
Envolver a família com Missões é uma responsabilidade e um privilégio que nós temos como crentes.
Envolver-se com missões estimula hábitos indispensáveis para a vida cristã como oração, evangelização. (II Tm 1.4-7; 3.14,15)

Quero compartilhar algumas sugestões de envolvimento com missões:

ESTABELECIDO UM TEMPO PARA ENVOLVER COM MISSÕES
1. Determine um tempo que seja adequada para todos. A hora pode ser modificada, mas é necessário que haja aquele momento especial.
2. Sugestão: Estabeleça de início um alvo atingível; talvez 10 a 15 minutos. Se o ambiente é propício é possível ter um tempo maior.

O QUE DEVE ACONTECER NO MOMENTO MISSIONÁRIO ?
ALGUMAS SUGESTÕES:
1. Leitura da Bíblia
- Leitura e aplicação do texto missionário.
- Memorização de versículos missionários.
- Busque na Bíblia, desde o livro de Gênesis a maneira que Deus agiu para alcançar o mundo perdido.
2. Oração
- Pelos missionários.
- Pelas necessidades da obra.

Fonte: Instituto Bíblico Peniel (ensino missionário) http://www.ibpeniel.org.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PEPE Haiti - Ajude neste esforço misionário




Vítimas de várias tragédias

Considerada a nação mais pobre da América Latina, o Haiti (9 milhões de habitantes) atualmente está longe de ter um futuro melhor, uma vez que quem poderia construí-lo não têm acesso à educação: as crianças. O país registra uma taxa de 50% de analfabetismo. É comum as famílias haitianas escolherem um dos filhos para investir em seus estudos.

O terremoto de 2010 contribuiu para agravar um outro problema: o número de órfãos, que antes mesmo da tragédia já era de 400 mil. A marginalização das crianças é sentida nas ruas da capital, Porto Príncipe, onde os meninos e meninas perambulam em busca de alimento.

É evidente a necessidade de uma ação estratégica que reverta o alto índice de crianças em situação de vulnerabilidade social no Haiti.

De onde vem o socorro

O PEPE Haiti está ligado ao Projeto Por Um Novo Haiti. O Programa levará às crianças a esperança de um futuro melhor através da educação, com esporte, lazer e um rigoroso programa de nutrição em que as crianças farão várias refeições diárias. Tudo isso num ambiente acolhedor onde o amor de Deus será compartilhado e os princípios cristãos transmitidos às crianças e suas famílias.

O PEPE vai possibilitar que os alunos ingressem no ensino fundamental com possibilidades sociais e educacionais necessárias ao desenvolvimento.

Objetivos do PEPE Haiti
  • Implantação de 25 unidades no prazo de cinco anos;
  • Preparação de lideres para assumirem a gestão do Programa dentro de 15 anos;
  • Tornar os PEPE's autossuficientes em 10 anos;
  • Capacitar instrutores haitianos nos próximos 5 anos;
  • Disseminar a filosofia de voluntariado nas igrejas haitianas.

Para que esses objetivos sejam alcançados será necessário um investimento ao longo dos próximos 5 anos.

Necessidades do PEPE Haiti
  • Mobiliário (mesas, cadeirinhas, armários) - R$ 30,00 por criança
  • Materiais didáticos e lúdicos para uma criança - R$ 25,00
  • Um missionário auxiliar de educação - R$ 163,00/mês
  • Alimentação mensal para uma criança - R$ 50,00
  • Um missionário-educador - R$ 245,00/mês
  • Uniformes - R$ 25,00 por criança

Via http://soumovidopormissoes.blogspot.com

terça-feira, 6 de setembro de 2011

(NÃO) Viaje Para a Terra Santa e Ganhe um Galardão Incomensurável no Céu: Participe desta campanha missionária!


Sammis Reachers


Desde o início da Cristandade que existe a prática de peregrinar à Terra Santa, assim como a outros ‘santuários’ cristãos. Prática esta levada a cabo notadamente por católicos romanos ao longo de séculos e séculos (uma a mais de suas centenas de práticas vazias, cal com que caiam sepulcros). Uma mistura cruel de IDOLATRIA e MERCANTILISMO. No entanto, é com tristeza e espanto que tenho visto multiplicar-se ultimamente este tipo de ‘turismo’ entre os cristãos evangélicos/protestantes brasileiros, das mais variadas vertentes: São caravanas e mais caravanas indo todos os anos para conhecer Israel.

Primeiramente, reproduzo abaixo um post que publiquei no Twitter, e que foi bastante retuitado, me incentivando a escrever este texto:

Não, não, não viaje para a Terra Santa. DEUS prefere que você invista este dinheiro em #Missões . Deixe seu sonho, viva o sonho de seu DEUS!

Irmãos, será preciso algum laivo, necessárias algumas gotas de MATURIDADE, ou qualquer criança das EBI’s de nossas igrejas sabe que isso é uma inútil vaidade, e mais, quase um ultraje ao Deus que alegamos servir, e à memória de milhares e milhares de cristãos missionários que deram tudo de si e dos seus para fazer o Evangelho avançar um centímetro, milímetro que fosse, e chegar à minha e à tua porta?

E então meu irmão? Preciso me prolongar em argumentos, destrinchar motivos e razões? Há algo a acrescentar, da parte de quem quer que seja? Há o que argumentar? Ou é tudo muito claro, muito simples, não o sendo somente para aqueles que obstinadamente não querem ver?

A obra missionária avança, mas avança a passos muito, mas muito mais curtos do que poderia, deveria! Temos material humano e dinheiro, MUITO MATERIAL HUMANO E MUITO DINHEIRO, mas não os empenhamos! Misericórdia, sobre todos nós misericórdia! Até quando dormiremos? Misericórdia! Até quando meu sonho, teu sonho reinará? Até quando o que é só meu, só teu persistirá? Quando será a vez do Outro, do Único? E aí vêm pastores e mais pastores (a cada semana um novo pastor envereda nesta empresa) promovendo caravanas para Israel? O que o Reino de Deus ganha com isso? E por que não descer até o inferno? Mais emoção e aventura, a possibilidade de encontrar pessoas queridas, e muito mais calor do que o deserto do Negueb pode ofertar!

Está então lançada a 'Campanha': troque sua viagem para Israel (ou para Ilhabela, ou para Miami) por três meses de sustento para um casal missionário transcultural em Rondônia ou Burkina Faso! Troque suas passagens aéreas por uma moto para os missionários do sertão nordestino! Troque suas estadias em hotéis 4 e 5 estrelas por apoio financeiro a escolas de formação de missionários transculturais aqui mesmo no Brasil, por sustento para vocacionados que querem estudar nestas instituições – mas não podem! Troque sua viagem de cruzeiro por meia tonelada de Bíblias – na língua que você escolher! Troque a bolsa Gucci que é o sonho de sua esposa, sua filha – por uma, duas, ou melhor, mensais ofertas para missionários brasileiros que livram a abrigam meninas vendidas pelas próprias famílias para a prostituição na Índia, Tailândia e Nepal! 

Viva os sonhos de Deus! Viva os sonhos de Deus! Enxergue finalmente que esta é a única vida verdadeira! Aceite e exulte por ter sido chamado para não ser, para esvaziar-se – para que Ele seja através de você! Perceba a gritante diferença entre os sonhos dEle e os seus, dê-se conta das vaidades e do vazio delas, do vazio delas – e de seus promotores e incentivadores! Faça a diferença e tenha certo seu Galardão Incomensurável, que lhe será entregue com honras ao mérito ao fim da única viagem verdadeira, a única que importa! Acumule tesouros que os lobos não podem rapinar – acumule no refúgio secreto o quanto puder e não puder, toneladas do único ouro que existe: ALMAS de homens salvos!

Não me agrada apontar ninguém, não sou pregador para bradar por santidade do alto de qualquer tribuna – sou só um cristão vendo que caminhamos para o nada e para sepulcros caiados, sou só um desesperado por misericórdia e por MUDANÇA!

Participe desta campanha, divulgue o texto e as imagens, republique em seu blog, site e em qualquer mídia ao seu alcance.


O $HOW TEM QUE PARAR. Uma campanha dura de roer, contra uma prática dura de engolir, por uma Missão que NÃO pode parar!


:::: ALGUMAS FRASES PARA REFLEXÃO ::::



“Doe sua vida. Doe todo o dinheiro que puder doar, faça todo o trabalho que puder fazer, faça todas as orações que puder fazer. Doe tudo o que puder, porque por toda a eternidade, você olhará para trás e sentirá alegria por tê-lo feito.” - Bill Hybels

"A Igreja não existe para satisfazer as nossas necessidades… Nós existimos como igreja para satisfazer as necessidades dos outros." - Joel Houston

"Ah, se pudéssemos sentir-nos mais preocupados com o estado de inanição em que se encontra hoje a causa de Cristo na terra, com os avanços do inimigo em Sião (a Igreja) e com a devastação que o diabo tem efetuado nele. Mas infelizmente um espírito de indiferença vem imobilizando muitos de nós." - A.W. Pink

"Suponhamos que alguém me oferecesse mil dólares por cada pessoa que eu levasse a Cristo. Será que com isso a minha vontade de ganhar almas para Jesus seria maior do que a que tenho no momento? Se assim o for, quão mesquinha e medíocre tem sido a minha fé em Deus." - D. L. Moody

"A Igreja costumava ser um barco resgatando os que perecem. Agora, ela é um cruzeiro recrutando pessoas promissoras." - Leonard Ravenhil

"O homem verdadeiramente sábio é aquele que sempre crê na Bíblia contra a opinião de qualquer outro homem." R. A. Torrey

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

POR QUE FAZER MISSÕES TRANSCULTURAIS?


Mário Freitas


“POIS A TERRA TERÁ CONHECIMENTO DA GLÓRIA DO SENHOR COMO AS ÁGUAS COBREM O MAR” (HABACUQUE 2:14)
A pergunta que fornece título a esse artigo me tem sido feita, na prática, por várias pessoas, em vários lugares onde passo. Na verdade, a questão em geral tem sido: por que fazer missões e apoiar a igreja global, se temos tantas preocupações ainda no Brasil? De fato, o Brasil é um país amplo, predominantemente católico romano, que tem estado distante de Deus e que, justamente por isso, constitui um desafio evangelístico por si só.
Eu poderia responder a esta pergunta argumentando que as igrejas no Brasil são fortes e autônomas, e que sempre haverá alguém para fazer por aqui o que precisa ser feito. Mas esse argumento não seria de todo verdadeiro. O desafio do Brasil continua avassalador, e a mão de obra para essa guerra nunca será demais.
Na verdade, há explicações melhores e mais próximas da Bíblia. Seguem abaixo 3 razões pelas quais eu, pessoalmente, me concentro em missões transculturais, embora respeite, invista e apóie toda e qualquer empreitada missionária no meu país. Espero que minhas razões sejam também as suas, e que você seja usado por Deus para anunciá-lo, de uma forma ou de outra, entre todos os povos.
1. RAZÃO BÍBLICA 
Biblicamente, a missão da igreja não possui uma perspectiva geográfica, mas étnico-contextual, fundamentada na demanda geral de que todo homem precisa ouvir o evangelho.
A Bíblia ordena que preguemos a todos os povos. Meu compromisso, portanto, não deve ser com um país, mas com as nações (ethné, no grego) em todos os países (Mt. 28:18-20). Uma etnia é um grupo de pessoas que compartilha a mesma língua, história e cultura. O mundo é composto de mais de 24 mil grupos étnicos, dos quais mais de 1/3 não são evangelizados. Alguns deles estão no Brasil. Por isso considera-se transcultural e trans-étnica a missão realizada por missionários em alguns contextos do nosso próprio país, como entre os índios da Amazônia, por exemplo.
A compreensão de tribos e etnias pode ser alcançada também à luz do simples conceito de grupos. Há “tribos” diferentes a serem alcançadas nas diversas capitais do Brasil. Confesso que há grupos no Brasil que me preocupam de uma forma especial. É o caso dos adeptos das romarias do Nordeste, dos Ribeirinhos da Amazônia, entre outros.
Levar em conta os diversos grupos étnicos é um papel inegociável da igreja no que tange à sua participação no processo de volta de Cristo (Mt. 24:14). E é também bíblica a idéia da simultaneidade da missão: devemos cumpri-la em Jerusalém e nos confins da Terra, ao mesmo tempo e com a mesma paixão (At.1:8!).

2. RAZÃO VOCACIONAL
 Ao longo da história, Deus tem implantado Seu Reino entre os povos através de vocações e oportunidades específicas.
Não teria sentido afirmar a um jovem que alega ser chamado para fazer missões na Índia que ele não deve ir, simplesmente porque há muito o que fazer no Brasil. Atestando-se a autenticidade de seu chamado, tal postura estaria questionando o chamado de Deus. Ou o jovem mente ao dizer-se chamado, ou Deus errou de estratégia. Qual das afirmações seria mais pecaminosa?
Claro que a igreja deve tomar os devidos cuidados no que tange à preparação e ao encaminhamento dos candidatos às missões. Vocações devem ser provadas, atestadas e confirmadas. As juntas de missões sérias somente receberão candidatos que tenham sido enviados por suas igrejas após passarem por longos e criteriosos processos. O que não se pode fazer, no entanto, é descartar o fato de que Deus ainda chama pessoas específica para tarefas específicas em lugares específicos.
Toda a igreja de Cristo é chamada para missões, e todas as comunidades locais devem ser esforçar-se pela implantação do Reino no local onde Deus as plantou. Não faz sentido que a igreja brasileira seja bênção no campo transcultural, mas irrelevante no Brasil. No entanto, enquanto Deus desperta sua igreja aqui, Deus promove chamados específicos para que jovens, adolescentes, homens, mulheres e famílias inteiras se dediquem às missões além das nossas fronteiras.
Duvidar da autenticidade do chamado transcultural específico pode ser um sintoma de incredulidade. Muitos se concentram exclusivamente no desafio do Brasil por não crerem que Deus sustentará ao mesmo tempo todas as obras e todas as missões, em todos os lugares!
3. RAZÃO HISTÓRICA
A negação da transculturalidade e da amplitude geográfica da missão da igreja consiste numa injustiça histórica considerando a forma como o evangelho chegou até nós.
Pense em como o evangelho chegou ao Brasil. Deus usou missionários estrangeiros para trazerem a Boa Nova às terras tupiniquins. No entanto, esses missionários vieram de países onde o trabalho evangelístico ainda era inconcluso. Ainda havia muito o que fazer em seus países de origem. Na verdade, foram muito questionados por isso.
Quando Ashbell Green Simonton veio ao Brasil (1859) e fundou a Igreja Presbiteriana, ele abdicou de fazer missões entre os índios nativos dos Estados Unidos, o que era o foco geral das sociedades bíblicas de sua época. Certamente, foi questionado por isso. Mas Deus colocou o Brasil em seu coração, bem como em muitos outros corações que nos serviram com a verdade do Evangelho. A Deus toda a glória!

CONCLUSÃO
Há muito o que fazer no Brasil. A organização que dirijo tem seu foco na igreja sofredora (www.maisnomundo.org), e já ajudamos financeiramente e fisicamente igrejas em situação pós-catástrofe no Rio de Janeiro. Hoje buscamos parcerias no nordeste, reconhecendo que ali há casos de assédio e perseguição religiosa contra pastores e evangélicos em geral. Portanto, o Brasil é ainda campo missionário da igreja nacional.
Mas há elementos bíblicos, históricos, estratégicos e vocacionais que homologam a participação da igreja brasileira em tudo quanto Deus está fazendo nos quatro cantos da Terra. Que Deus nos dê visão global e ampla acerca da Sua vontade. Que Ele esteja!
Fonte: http://feativa.wordpress.com

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