quarta-feira, 31 de março de 2010

Curso Formadores de Consciência Missionária no CEM

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"Wheat in Front of Sunset" Photographic Print

5 a 9 de julho de 2010 - Viçosa - MG

O CURSO FORMADORES DE CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA, se propõe a ser uma agradabilíssima semana de informações e desafios missionários, com exposições bíblicas, palestras, aulas, conscientização missionária e comunhão.

Objetivos
  A curto prazo: capacitar os participantes a despertar a consciência missionária de sua igreja local;
A médio prazo: criar mentalidade missionária profunda através de convicções bíblicas e dos desafios atuais;
A longo prazo: contribuir para tornar a igreja brasileira fortemente comprometida com missões, de forma consistente e séria.

Para maiores informações Clique Aqui.

sábado, 27 de março de 2010

Em defesa dos direitos dos órfãos do Marrocos

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Nos últimos dias, o governo do Marrocos está expulsando do país trabalhadores voluntários de ONGs cristãs, em particular, os agentes da Aldeia da Esperança, sob alegação de proselitismo. As crianças são órfãs e, por anos, tinham esses voluntários como pais adotivos em suas casas-lares.


Leia abaixo a carta de um desses líderes (Jack Wald). Ore, divulgue, posicione-se em prol dessas crianças e pressione autoridades que possam influenciar.


“Foi um dia intenso, mas poucas notícias do que aconteceu na Aldeia da Esperança estão se espalhando por Marrocos e pelo mundo.


Na noite de segunda-feira, quando enviei a notícia sobre a expulsão da maioria dos líderes da Aldeia, eu estava totalmente chocado e o peso emocional do que aconteceu intensificou-se no dia seguinte.


O número de cristãos deportados do Marrocos cresceu e muitos cristãos estrangeiros, incluindo eu, estamos nos perguntando onde isso vai parar.


Os documentos apresentados no ato da expulsão acusam os cristãos da Aldeia da Esperança de proselitismo.


Quando minhas filhas eram pequenas, se eu tivesse descoberto que alguém as estava ensinando depois da escola sobre hinduísmo, islamismo ou qualquer outra filosofia, eu teria ficado indignado. Portanto, a afirmação de que essas crianças estavam sendo vitimas de proselitismo tem alguma verdade para eles – acontece que essas crianças não tinham outros pais.


Ain Leuh está em uma área conhecida pela prostituição em Marrocos. Quando as jovens engravidam, muitas vezes vêm para esta área para ter o bebê e depois são obrigadas por seus familiares a abandoná-lo. Em uma cultura baseada em honra e vergonha, uma mulher pode se casar se aparecer sangue nos lençóis do casamento, mesmo que todos saibam que ela não era virgem. Mas se ela tem um bebê, o casamento não pode acontecer. Assim, esses bebês são abandonados.


Em 1999, alguns cristãos pediram às autoridades permissão para reiniciar um orfanato que havia sido fechado há alguns anos e começar a cuidar destes bebês abandonados. Eles fizeram isso abertamente, como cristãos. Sua fé cristã nunca foi omitida.


O governador deu-lhes permissão e o processo de construção de casas, cozinha e refeitório começou. E eles passaram a tomar conta das crianças.


Ao longo dos anos, tem havido várias inspeções na Aldeia da Esperança por diferentes agências marroquinas. Os serviços sociais, de educação etc., em todos os casos, sempre deixaram os inspetores impressionados com a qualidade do atendimento. Durante todos estes anos, sempre esteve claro que as pessoas que estavam cuidando dessas crianças eram cristãs.


Este não era um orfanato institucional. Funcionava por meio de casas-lares. Cada casal tinha o compromisso de cuidar de um máximo de oito filhos e ficar com eles até que o último filho completasse dezoito anos. O objetivo era fornecer um ambiente familiar seguro e amoroso para essas crianças. Queríamos vê-las crescerem para se tornarem marroquinos patriotas, que amam a Deus, seu rei e seu país.


As crianças receberam instruções sobre o Islã, porque é impossível ser marroquino sem conhecer o Alcorão. A Aldeia da Esperança cumpriu a lei sobre o ensino islâmico. Mas os filhos também seguiram o modelo de seus pais. Isso é natural.


Teriam sido estas crianças vitimas de proselitismo? Se considerarmos as circunstâncias, veremos que elas foram resgatadas quando abandonadas; foram amadas e cuidadas.


Eu digo para os marroquinos, que agora estão tão interessados em retirar as crianças da influência de seus pais cristãos: "Onde você estava quando essas crianças foram abandonadas?". "Por que você concedeu permissão para que os cristãos resgatassem estas crianças abandonadas?"


Durante dez anos, os pais e os diretores da Aldeia da Esperança foram abertos e transparentes. Há dez anos que recebem relatórios positivos das inspeções que são feitas de tempos em tempos.


Ao contrário de muitos países, o processo não foi julgado em tribunais. Não existe processo legal. As autoridades chegaram, alegando que se tratava de questionamento de rotina e, em seguida, anunciaram que os pais e os funcionários deveriam arrumar as malas e ir embora. Sete horas depois, chegava o ônibus que arrancou, com lágrimas e gritos, as crianças dos pais e funcionários.


O governo confiscou as contas bancárias, a terra comprada pela Aldeia da Esperança, a casa e demais construções, os carros e outros veículos. Mas tudo isso seria aceito de bom grado se os pais pudessem continuar com seus filhos. Esta foi uma decisão cruel por parte das autoridades marroquinas.


Neste domingo teremos um culto de pesar por esta tragédia. Vamos pedir a Deus que cure o mal que temos experimentado e vamos orar pelos mais afetados: as crianças, os pais e outros agentes.


Há intensa pressão diplomática sobre o governo de Marrocos. Oro para que isso seja intensificado. A mídia está se mobilizando.


A questão não é só com os cristãos; é mais ampla. O governo fechou uma das revistas que era sua oponente e tem tomado medidas contra muçulmanos xiitas e homossexuais. Há uma mudança definitiva de política por parte do governo e a sociedade está perdendo a liberdade.


Escreva para a Embaixada do Reino do Marrocos em Brasília e apresente ao embaixador Mohamed Louafa a sua preocupação: sifamabr@onix.com.br .”


Via http://www.ultimato.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

E-books de Utilidade Pública para download (e ainda Bibliotecas Virtuais, Democratização do Conhecimento - e um novo blog sobre tudo isso)

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Talvez você já tenha me visto escrever sobre a Biblioteca Virtual Letras Santas, uma biblioteca que reúne centenas de recursos (e-books, apostilas, gráficos, etc) evangélicos, com a característica de serem somente materiais LIBERADOS PARA DOWNLOAD LIVRE POR SEUS PRÓPRIOS AUTORES. O que talvez você não saiba é que, além dos muitos recursos de interesse particular do cristão, reunimos também dezenas de recursos de INTERESSE GERAL e UTILIDADE PÚBLICA, materiais esses produzidos e disponibilizados por diversos órgãos governamentais (das três esferas), além de ONGs e organismos nacionais e estrangeiros.
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Neste tópico, veja algumas dos mais recentes recursos incluídos no acervo (clique sobre o título para fazer o download):

Cartilha do Trabalhador com Deficiência, elaborada pela FAPED (DF).

Cartilha sobre Inclusão Digital, elaborado pelo Comitê para Democratização da Informática em Sergipe – CDI Sergipe.

HIV/AIDS em Ambientes Prisionais: Prevenção, Atenção, Tratamento e Apoio, elaborado pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime).



Cartilha sobre Direção Defensiva, elaborada pelo DENATRAN e Ministério das Cidades.

Guia Prático do Cuidador de Idosos, elaborado pelo Ministério da Saúde (E-book com 62 pgs.).

As Crianças e o Desmembramento Familiar, elaborado pela ONG cristã Tearfund (E-book com 68 pgs.).

Um Guia para as Brasileiras no Exterior (sobre o perigo do tráfico sexual), e-book de 84 págs. elaborado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Controle Integrado de Ratos, cartilha elaborada pela EMBRAPA.


Brasileiros no Exterior - Informações Úteis, elaborado pelo Ministério do Trabalho.

O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil, elaborada por Cláudio Webber Abramo (Transparência Brasil) e outros.

Noções Básicas de Cartografia, e-book de 128 págs., elaborado pelo IBGE.

Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação Saudável, livro de 210 págs., elaborado pelo Ministério da Saúde.

Kit Família Brasileira Fortalecida, elaborado pela UNICEF. O kit contém cinco álbuns que explicam os cuidados necessários para as crianças desde a gestação até os 6 anos de idade, período de vida determinante para o desenvolvimento integral de meninas e meninos.
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E fique sempre de olho na nossa Biblioteca, pois semanalmente são incluídas novidades.
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Democratizar a edificação e a capacitação cristã, e a informação útil, esta tem sio nossa bandeira. Divulgue o link da Biblioteca entre seus contatos e em seu blog, para abençoar seus leitores. E caso você conheça materiais de uso livre que se enquadrem na proposta da Biblioteca, mas que eventualmente não constem do acervo, por favor, colabore com este esforço, enviando-me a dica.

O link para a página da Biblioteca é este: http://www.4shared.com/dir/1727479/71ecfce9/sharing.html


E indo além: em virtude da crescente importância do tema da democratização do conhecimento, e a multiplicação de iniciativas neste sentido, no Brasil e no mundo, me pareceu oportuno criar um novo blog, totalmente dedicado a esta temática. É o Bradante. Um espaço que oferece listas de links de Bibliotecas Virtuais (evangélicas e seculares) que disponibilizam material de uso legal, links para Cursos gratuitos online, e outros recursos. E ainda notícias, artigos e tutoriais sobre o tema, e o melhor: a disponibilização regular de e-books e outros materiais de uso livre e legal para download, coletados nas mais diversas fontes evangélicas e seculares. Um verdadeiro brado pela democratização do conhecimento!

Para o sucesso desta iniciativa, a sua colaboração é fundamental, enviando dicas e informações, e divulgando mais este humilde webserviço prestado aos irmãos, e a toda pessoa interessada.


Deus lhes abençoe!

Sammis Reachers
sammisreachers@ig.com.br

sábado, 20 de março de 2010

Conheça a revista Capacitando para Missões Transculturais da APMB

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A APMB (Associação de Professores de Missões do Brasil) presta um excelente serviço ao esforço missionário brasileiro, informando, aglutinando forças e capacitando professores e missionários.
A APMB publica ainda uma excelente revista, Capacitando para Missões Transculturais. A revista já está no número 16. Exemplares impressos podem ser adquiridos através do site, a preços módicos. E mais uma excelente notícia: a APMB disponibiliza os cinco primeiros números da revista para download gratuito. Isso mesmo!
Vale a pena baixar, e mais, adquirir toda a coleção impressa. São ferramentas de excelência para a capacitação de missionários, líderes e professores, além de informação significativa para toda a igreja.

Visite a página de publicações da APMB: Clique Aqui.

terça-feira, 16 de março de 2010

O maior de todos os missionários!

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"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou" (1 João 2.6).

J. de Oliveira

O grande número de iraquianos que fingiam ser Saddam Hussein fez com que os soldados americanos tivessem dúvidas no momento da prisão do ex-ditador. Mesmo depois de Saddam confessar aos soldados quem era, as dúvidas acerca de sua identidade continuavam pairando, até que finalmente foram dissipadas com a confirmação do exame de DNA.
A possibilidade de terem capturado a pessoa errada, em vez do homem mais procurado do país, era real e as tropas de coalizão já sabiam que não somente no Iraque, mas em países vizinhos havia muita gente que se passava por Saddam Hussein, a fim de confundir as autoridades americanas. Essa prática já foi utilizada em diversos momentos da história e com os mais variados pretextos. Além do mais, em todas as partes do mundo encontramos pessoas parecendo e querendo parecer umas com as outras. Os sósias estão por todo lugar, imitando e interpretando personalidades de todos os gêneros: artistas de televisão, músicos, políticos, jogadores e etc.
Confesso que ao longo da minha infância também sonhei me tornar como muitos que eu admirava, especialmente na televisão. Aprendi cedo a admirar alguns que empolgavam multidões, tanto com a bola nos pés, como com a bola nas mãos. Contudo, nunca consegui ser como alguém que não fosse eu mesmo. Quem me conhece sabe, sempre fui péssimo em imitações...
Entretanto, observando o texto bíblico inicial percebo que imitar Jesus e andar como Ele andou é um desafio que permanece diante de mim e de cada nova criatura. Tal desafio nos chama a uma profunda reflexão missiológica; e nos convida a renunciar interesses pessoais para assumir um estilo de vida semelhante ao dEle.
A orientação do Espírito Santo ao inspirar Paulo a escrever, continua ressoando ao longo dos anos: "[...] haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus" (Filipenses 2.5).
Muito já tem sido dito a esse respeito, mas o que quero destacar nesta oportunidade é que Ele andou como um missionário, diga-se de passagem, o maior de todos os missionários.

"Deus tinha um único filho e fez dele um missionário"- dizia David Livingnstone para apontar Jesus como o centro da missão de Deus; e o Seu ministério terreno como a maior expressão e figura do que é ser um missionário.
Visto que estávamos perdidos e toda a humanidade falida espiritualmente para se aproximar de Deus, alguém, enviado da parte do Criador, precisava vir ao nosso encontro a fim de nos resgatar.
A totalidade da obra da cruz nos revela que Jesus foi chamado por Deus com essa divina missão, a maior missão de todos os tempos, originada na eternidade. "E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Apocalipse 13.8).
Jesus voluntariamente deixou Sua glória, seu lugar de habitação, aceitando o desafio de viver entre nós por meio da encarnação. O Emanuel se submeteu às limitações de um corpo físico, identificou-se com todas as nossas mazelas e assumiu a nossa identidade humana e cultural, provando o mais perfeito de todos os processos de contextualização. Ele deixou toda riqueza para viver um estilo de vida simples. Em tudo foi provado, compadeceu-se dos pobres e sentiu a dor dos oprimidos. Ele libertou os cativos e curou os enfermos. Ele pregou o evangelho a todos quanto pode e treinou homens e mulheres para serem Seus discípulos. Ele resgatou a humanidade perdida no pecado e edificou a Sua igreja, coluna e firmeza da verdade. "Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis" (2 Coríntios 8.9).

Sem dúvida, a maior vitória da obra missionária no relacionamento com as culturas foi evidenciada na vida daquele que, vestido de homem, não tinha como missão se tornar um respeitado líder religioso. Todo o empenho do Filho de Deus repousava sobre a proposta de resgatar os perdidos e escravizados pelas algemas do pecado. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19.10).
Logo, a igreja da qual eu e você fazemos parte hoje foi fundada por Cristo, o maior de todos os missionários enviados por Deus a este mundo. Agora é Jesus quem nos convida a andar como Ele andou e nos envia de maneira surpreendente, assim como o Pai, o Deus da missão o enviou.
"Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós" (João 20.21).

Fonte: http://www.miaf.org.br

segunda-feira, 15 de março de 2010

Participe de operação missionária na fronteira com a Venezuela

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A Missão Boa Vista abre as inscrições para uma nova missão em Santa Elena, Venezuela, em julho de 2010. 
Reserve o mes de julho para fazer missões tranculturais na fronteira do Brasil! 

Maiores informações, http://www.missaoboavista.com.br/?area=projeto_venezuela
Tel.: (095) 91420288 vivo   (095) 81151342 tim

Este é um projeto que tem a perceria da UBLA,CBR, Fundação Kubitz, Iglesia Bautista Casa de Dios e outos parceiros na divulgação: JMM, UNIAONET, e outros.

Precisamos de pelo menos 50 (cinquenta voluntários) para julho agora na fronteira de Venezuela e Brasil!

Deus abençoe!

 Carlos e Welândia
Missioecológicos
Fones: (095) 91420288 vivo  
         (095) 81151342 tim
carlos.inacio@missaoboavista.com.br
carlossinacio@hotmail.com

www.missaoboavista.com.br

 
Venha Participar do Projeto Missioecológico

terça-feira, 9 de março de 2010

Cartilha para download: BRASILEIROS E BRASILEIRAS NO EXTERIOR - Informações Úteis do Ministério do Trabalho


Apresentamos aqui para download o a Cartilha BRASILEIROS E BRASILEIRAS NO EXTERIOR: Informações Úteis. A Cartilha, de livre circulação, foi preparada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e traz um rico painel de informações úteis a qualquer brasileiro que venha a residir no exterior. Informações que vão desde obtenção de vistos até os serviços oferecidos por Embaixadas e Consulados do Brasil, passando por informações sobre a validade de documentos e diplomas nacionais no exterior, e muito mais.

Excelente material informativo para missionários e agências, vale a pena baixar.

Para baixar a cartilha, Clique Aqui.

E para maiores informações sobre trabalho e emprego, visite a Biblioteca Virtual do Ministério do Trabalho e Emprego, Clicando Aqui.


Fonte: Blog Equattoria

sábado, 6 de março de 2010

Expedição Missionária no Piauí - Participe!

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O Piauí é o maior Estado idolatra do Brasil, e o segundo do mundo em proporção perdendo somente para o Estado do Vaticano. Também é conhecido como uns dos cinco Estados mais pobres do Brasil aonde ainda existem povoados inteiros que nunca ouviram fala do amor de Cristo na cruz.
Sabedores desta realidade e com o coração voltado para o reino de Deus queremos te desafiar a fazer parte da Primeira Expedição Missionária que acontecerá na cidade de São Lourenço do Piauí de 10 a 20 de Julho onde estaremos adentrando em cinco povoados previamente escolhidos por serem praticamente isolados da palavra de Deus.

O que é Expedição Missionária?
Expedição Missionária foi o nome que encontramos para que de uma forma bem contextualizada pudéssemos desafiar a igreja a viver a grande comissão descrita no Evangelho de Mateus Cap. 10 onde o próprio Jesus envia seus discípulo de dois em dois anunciando a chegado do reino de Deus.
Nosso objetivo é levar a mensagem da cruz de Cristo às dezenas de pessoas que vivem nestes povoados e vilarejos seguindo o modelo da grande comissão descrito em Mateus cap. 10.
Para isso queremos contar com tua oração para que todas as nossas necessidades sejam supridas em cristo Jesus.
Também queremos te desafiar a fazer parte da grande comissão que levara a verdade do evangelho de Cristo aos povoados do sertão do Piauí.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Campanha SHOCKWAVE 2010: 5 a 7 de março - Participe!

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O shockwave é uma onda de oração que acontece anualmente no primeiro final de semana de março. Essa onda reúne jovens de todo mundo para orarem pelos cristãos que estão sendo perseguidos por causa da fé.
Durante o evento, em mais de dez países do mundo, em todos os continentes, jovens se reúnem para orar formando, por causa dos diferentes fuso-horários, uma onda gigante de oração. Isto é SHOCKWAVE!

SHOCKWAVE vem sendo realizado desde 2001 com cada vez mais adeptos!
Em 2009 só no Brasil tivemos mais de 800 grupos de jovens reunidos para orar. Batemos o recorde de mais de 50 nações juntas orando pela Igreja Perseguida.

Em 2010 queremos causar um impacto ainda maior. Você pode fazer parte disso. Aceita o desafio?

Então já marque a data do SHOCKWAVE 2010: 5 a 7 de março.

Confira alguns locais que acontecerá o SHOCKWAVE:

Aliança Bíblica de Caxias do Sul
Rua Vereador Mario Pezzi 1004, Bairro Centro, Caxias do Sul - RS
Dia 07 - das 10h as 11:30h, das 16h as 17:30h e das 19h as 20:30h
Igreja Presbiteriana Central de Limeira
R. Humaitá, 370
Dia 05 - 19h30; Dia 06 - 20h, Dia 07 - 18h30
Igreja Batista Praça da Árvore
R. Pirituba, 160 - Metrô Praça da Árvore, São Paulo, capital
Dia 06 - 17h; Dia 07 - 19h

Fale com sua liderança, mobilize sua igreja, seus amigos. Não fique de fora dessa grande onda!


via http://www.underground.org.br

segunda-feira, 1 de março de 2010

A PARÁBOLA DA LARANJEIRA

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Por João White
Em sonho eu viajava por uma estrada sem movimento. De um lado e do outro, havia verdadeiros bosques de laranjeiras; carreira após carreira estendia-se sem fim, até se perder de vista. Estavam carregadas de belas frutas, maduras, pois era tempo de colheita.

Minha admiração crescia a cada quilometro percorrido. De que maneira se conseguiria fazer a colheita? Lembrei-me de que, até então, durante todo o trajeto, não tinha visto viva alma. Não havia ninguém nos laranjais, e eu não tinha passado por outro carro. Não se viam casas à margem da estrada. Eu estava sozinho em meio a uma floresta de laranjeiras.

Afinal vislumbrei alguns trabalhadores colhendo as frutas. Longe da estrada, quase no horizonte, perdido no vasto ermo de frutas a colher, pude distinguir um pequenino grupo de colhedores trabalhando diligentemente. Quilômetros adiante vi outro grupo. Não posso garantir, mas tive a impressão de que a terra debaixo de mim tremia de gargalhadas silenciosas diante da impossibilidade da tarefa. Contudo os trabalhadores prosseguiam em sua tarefa de apanhar laranjas.

O sol já desaparecia no ocaso e as sombras se alongavam quando, dobrando uma curva da estrada deparei uma placa com os dizeres: “Limite do Município Negligenciado com o Município Interno.” O contraste foi tão gritante que mal consegui ler a placa. Tive que reduzir a marcha, pois, de repente, o tráfego tornou-se intenso. Pessoas aos milhares formigavam pela estrada e abarrotavam as calçadas. Mas notável ainda era a transformação que se observava nos laranjais, que ali também havia, repletas de laranjeiras, porem agora, longe de estarem abandonados, estavam cheios de riso e do canto de multidões de gente. De fato, era o povo e não as laranjeiras que me chamavam a atenção: povo, e também casas.

Estacionei o carro à margem da estrada e juntei-me à multidão. Vestidos elegantes, sapatos confortáveis, ternos caros e camisas bem talhadas me fizeram sentir-me constrangido em minhas roupas de trabalho. Todo o mundo aparentava ar festivo e jovial.

“É feriado?” perguntei a uma senhora bem vestida.

Ela me fitou por um momento surpresa; depois, sorriu, condescendente:

“O senhor é de fora, não?” E antes que eu pudesse responder, prosseguiu: “Hoje é o Dia da Laranja.”

Ela deve ter notado a minha perplexidade, pois continuou: “É tão bom deixar nossos trabalhos, um dia por semana, para apanhar laranjas.”

“Mas não colhem laranjas todos os dias?” perguntei.

“Podemos fazê-lo a qualquer tempo”, retrucou. “Devemos estar sempre prontos para colher laranjas, porem o Dia da Laranja é consagrado especialmente a este mister.”

Deixei-as e penetrei mais no meio das árvores. A maior parte das pessoas levava um livro, muito bem encadernado em couro, com bordas e letreiro dourados. Pude ler na beira de um desses livros: “Manual do Apanhador de Laranjas”.

Mais à frente, notei que, em volta de uma das laranjeiras, tinham arranjado assentos, dispostos em círculos ascendentes, a partir do chão. Os assentos estavam quase todos ocupados, mas, assim que me aproximei do grupo, um cavalheiro sorridente e bem vestido estendeu-me a mão e me conduziu a um lugar vago.

Havia uma porção de pessoas em volta daquela laranjeira. Uma delas se dirigia aos que estavam sentados, e, no momento em que eu chegava a meu lugar, todo o mundo ficou em pé e começou a cantar. O homem a meu lado estendeu em minha direção seu livro de cânticos, que era intitulado: “Canções dos Laranjais”.

Cantaram durante algum tempo; o dirigente abanava os braços com estranho fervor, exortando o povo, nos intervalos entre os cânticos, a cantar mais forte.

Cada vez mais perplexo, perguntei ao meu vizinho: “Quando é que vamos começar a apanhar laranjas?”

“Não vai demorar muito”, disse-me ele. “Gostamos de entusiasmar todo o mundo primeiro. Além disso, queremos que as laranjas se sintam à vontade”.

Pensei que ele estivesse pilheriando, porém seu olhar era bastante sério.

Finalmente, o dirigente do canto entregou a palavra a um gorducho que leu dois parágrafos de seu bem manuseado Manual do Apanhador de Laranjas, e a seguir começou a fazer um discurso. Não entendi bem se ele se dirigia ao povo ou às laranjas.

Furtivamente, olhei ao redor e vi diversos outros grupos, parecidos com o nosso, cada qual reunido em torno de uma laranjeira e ouvindo discursos de outros gorduchos. Algumas árvores não tinham ninguém ao redor.

“De que pés nós colheremos?”, perguntei ao homem sentado a meu lado. Ele pareceu não entender, e então apontei as laranjeiras em volta.

“Nossa árvore é esta”, respondeu ele, apontando a laranjeira em redor da qual nos achávamos reunidos.

“Mas nós somos muitos para colher de uma árvore só!” protestei. “Há mais pessoas do que laranjas!”

“Mas nós não colhemos as laranjas”, explicou meu companheiro. “Nós não fomos vocacionados. Isso é serviço do “Pastor Apanhador de Laranjas”. Nós estamos aqui para apoiá-lo. Nós não fizemos o curso. Para ser bem sucedido em apanhar uma laranja, a pessoa precisa saber como a fruta pensa – psicologia larânjica, não sabe? A maior parte das pessoas aqui (apontando para os assistentes) nunca freqüentou a Escola do Manual.”

“Escola do Manual?” sussurrei. “Que é isso?”

“É aonde vão para estudar o Manual do Apanhador de Laranjas”, esclareceu meu informante. “É muito difícil; gastam-se anos de estudo para entendê-lo bem”.

“Então é assim?” murmurei. “Eu não fazia idéia de que fosse tão difícil apanhar laranjas”.

O gorducho, lá na frente, ainda estava fazendo seu discurso. Estava agitado; parecia que estava indignado a respeito de alguma coisa. Ao que pude entender, havia rivalidade entre outros grupos e o dele. A seguir, com indisfarçável orgulho, declarou:

“Mas não estamos abandonados. Temos muitos motivos para dar graças a Deus. Na semana passada, vimos três laranjas trazidas para o nosso balaio, e acabamos de liquidar toda a dívida das novas capas que ornam as almofadas em que vocês estão assentados neste instante”.

“Que maravilha, não?” disse o homem a meu lado. Eu não respondi. Senti que alguma coisa devia estar profundamente errada. Tudo aquilo me parecia ser uma forma muito esquisita e confusa de se colherem laranjas.

O gorducho estava atingindo o clímax de seu discurso. O ambiente estava tenso e então, com um gesto dramático, ele estendeu a mão em direção a um dos galhos, apanhou duas laranjas e depositou-as na cesta que estava a seus pés. Os aplausos foram ensurdecedores.

“Agora nós começamos a colher?” perguntei a meu companheiro.

“Ora, o que é que o senhor supõe que estamos fazendo?” Perguntou ele. “Todo esse esforço, a que o senhor imagina que se destina? Há mais talento para se colherem laranjas neste grupo do que em todo o restante do Município Interno. Milhões de reais têm sido gastos com a laranjeira que está diante de nós.”

Apressei-me a pedir desculpas. “Eu não estava censurando”, falei; “e tenho certeza de que o gorducho deve ser muito bom apanhador de laranjas, mas nós outros não podíamos experimentar também? Afinal de contas, há tantas laranjas que precisam ser colhidas. Todos nós temos duas mãos, e podíamos ler o Manual”.

“Quando o senhor estiver no negócio tanto tempo quanto eu, compreenderá que não é assim tão simples”, respondeu ele. “Para começar, não temos tempo. Temos nosso serviço a fazer, nossa família a cuidar, nossa casa a zelar. Nós…”

Mas eu não estava mais escutando. A luz começava a raiar em minha mente. Fosse o que fosse essa gente, apanhadores de laranjas é que não eram. Para eles a colheita de laranjas não passava de um tipo de divertimento de fim de semana.

Experimentei mais alguns dos grupos em redor das laranjeiras. Nem todos tinham padrões acadêmicos tão elevados para colhedores de laranjas. Alguns davam aulas sobre a matéria. Procurei contar-lhes das laranjeiras que eu tinha visto no Município Negligenciado, mas não parecia que lhes interessava muito.

“Ainda não colhemos todas as laranjas daqui”, era a resposta mais comum.

Em meu sonho, o sol começava a surgir no horizonte. Cansado de tanto barulho e movimento, entrei no carro e comecei a voltar pela mesma estrada. Logo cheguei aos vastos e abandonados laranjais.

Havia, porém, uma diferença. Algo tinha acontecido na minha ausência. Por todos os lados o chão se cobria de frutas caídas. E, enquanto eu olhava, pareceu-me que as árvores começavam a chover laranjas. Muitas delas jaziam apodrecendo…

Senti que, em tudo isso, havia alguma coisa de muito estranho; e me sentia ainda mais confuso ao lembrar-me de toda aquela gente do Município Interno.

Então, ressoando por entre as árvores, ouvi uma voz que dizia: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores…”

E acordei, pois era apenas um sonho.

Este texto foi transformado em folheto pela Missão Novas Tribos do Brasil.
 

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